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Novas normas do Refis passa pela Comissão Mista

Novas normas do Refis passa pela Comissão Mista

Novas normas do Refis passa pela Comissão Mista

Novas normas do Refis passa pela Comissão Mista

Sob o comando interino do deputado Coronel Adailton (PRTB), a Comissão Mista do Parlamento goiano se reuniu nesta quarta-feira, 28, para votar o projeto de lei nº 10979/22, de autoria do Governo de Goiás. O texto recebeu parecer favorável do relator, deputado Francisco Oliveira (MDB) e voto em separado do deputado Delegado Humberto Teófilo (Patriota).

Ao ser colocado em votação, o líder do Governo, deputado Bruno Peixoto (UB), solicitou vistas e devolveu em seguida com relatório rejeitando as emendas apresentadas e mantendo o texto original relatado por Francisco Oliveira (MDB). A matéria foi aprovada com os votos contrários dos deputados Gustavo Sebba (PSDB), Helio de Sousa (PSDB), Major Araujo (PL), Paulo Trabalho (PL), Delegado Eduardo Prado (PL) e Delegado Humberto Teófilo.

A matéria altera o Código Tributário do Estado de Goiás (CTE), no que diz respeito à incidência do Imposto de Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) a ser aplicado nas operações com combustíveis.

O projeto incorpora à legislação estadual o Convênio ICMS nº 199, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que, por sua vez, se adequa à Lei Complementar Federal nº 192, de 11 de março de 2022, para uniformizar, no território nacional, a incidência do ICMS de diesel, biodiesel, gás liquefeito de petróleo (GLP) e o derivado do gás natural (GLGN).

Anteriormente, o ICMS incidia em vários pontos da cadeia de combustíveis, no chamado modelo plurifásico, com alíquotas diferentes nos estados. As mudanças, já endossadas em legislação federal, estabelecem que o ICMS dos combustíveis passa a ter incidência monofásica e com adoção de alíquotas uniformes. Os valores descritos no projeto são “R$ 0,9456, por litro, para o diesel e biodiesel, e R$1,2571, por quilograma, para o GLP, inclusive o GLGN”. 

Durante a discussão de matérias, o deputado Gustavo Sebba se manifestou contra a matéria sob a justificativa de que se o projeto está sendo votado por segurança jurídica e porque há indícios de ilegalidade e que os custos de diesel, combustível e gás serão reajustados de acordo com o projeto. Já o deputado Francisco Oliveira lembrou que a lei está sendo votada por questões de validação porque já foi aprovada no Congresso e pelo Confaz. “Portanto, essa decisão foi convalidada pelo Confaz e não é uma decisão do Governo estadual. Todos os govenadores foram obrigados a assinar o acordo. Uns vão ganhar, outro vão perder”, defendeu o parlamentar.

Talles Barreto (UB) por sua vez esclareceu que: “Há princípio de anuidade para este ano e que o projeto já foi votado na esfera federal e estamos adequando o Estado às regras federais”, sustentou.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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