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Executivo veta propositura sobre identificação de produtos da agricultura familiar

Executivo veta propositura sobre identificação de produtos da agricultura familiar

Executivo veta propositura sobre identificação de produtos da agricultura familiar

Os integrantes da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) do Parlamento goiano vão apreciar o teor do veto total ao autógrafo de lei nº 423/22. O projeto do deputado Wagner Camargo Neto (PRTB), que tramitou na Casa de Leis por meio do processo legislativo nº 1847/19, delibera sobre a obrigatoriedade de produtos provenientes da agricultura familiar terem uma identificação de forma destacada.

Segundo o texto, os produtos provenientes da agricultura familiar deverão dispor de identificação de forma destacada em suas embalagens. ‘‘Com a comercialização dos produtos, o setor se fortalecerá, porque serão oferecidos alimentos de qualidade com preços acessíveis para garantir a sustentabilidade dos negócios, promovendo a distribuição de renda e a permanência do homem no campo’’, explica o parlamentar.

No entanto, a Governadoria considerou argumentos da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) e da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (SIC) para impor o veto integral. Na argumentação, esses órgãos recomendam a medida por considerarem que a propositura não atende aos critérios da conveniência e da oportunidade, por impor encargo ao agricultor familiar, que já se encontra em dificuldades relacionadas à comercialização de seus produtos.

Outra justificativa, contrária à sanção governamental, diz respeito à existência de Selo Nacional da Agricultura Familiar (SENAF), que cuida da identificação da origem e do fornecimento das características dos produtos da agricultura familiar. Além disso, segundo entendimento do Executivo, a proposta indica uma obrigação de identificação, mas não esclarece a forma e o meio para isso ocorrer.

O teor do veto será analisado pela CCJ, em reunião a ser deliberada pelo presidente da comissão e, após apresentação de parecer de relator, a proposta irá passar por votação em Plenário, quando os deputados poderão manter ou derrubar o veto.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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