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Goiás mantém estado de alerta para influenza aviária

Goiás mantém estado de alerta para influenza aviária

Agrodefesa reforça vigilância e orienta produtores sobre medidas de biosseguridade em granjas e criações domésticas

Pedro Paulo Lemes Alves


Divulgação

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) mantém o estado de alerta máximo e intensifica as ações de vigilância ativa e passiva para a detecção precoce da influenza aviária em todo o território goiano. A medida ocorre após a confirmação de caso da doença em ave silvestre no Zoológico de Brasília, divulgada pelo Governo do Distrito Federal em 3 de junho, e diante da notificação de ocorrências nos estados de Minas Gerais e em plantel comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. 

Até o momento, não há registro da doença em Goiás, que segue com status sanitário de área livre de influenza aviária. Como medida preventiva, o Governo de Goiás publicou, em maio, o Decreto Estadual nº 10.693/2025, que institui estado de emergência zoossanitária preventiva, permitindo maior agilidade na mobilização de recursos e na execução de ações de contingência.

Os produtores rurais responsáveis por granjas avícolas devem adotar medidas rigorosas de biosseguridade. Entre as recomendações estão o controle rigoroso de acesso às granjas, instalação de barreiras sanitárias, manutenção de cercas e telas, eliminação de árvores frutíferas no entorno, controle de moscas e roedores, regularização cadastral e monitoramento diário dos plantéis. 

Já os produtores de aves de subsistência devem garantir que suas aves não tenham contato com espécies silvestres, utilizando instalações teladas, com fornecimento de água e alimento apenas no interior das instalações. Também devem estar atentos aos sinais da doença e notificar a Agrodefesa se identificarem sintomas suspeitos, tanto em aves domésticas quanto silvestres.

Responsáveis técnicos por granjas comerciais devem assegurar o cumprimento das medidas de biosseguridade, fiscalizar a limpeza e desinfecção das instalações, controlar o acesso de pessoas e veículos, acompanhar o controle de pragas, realizar o monitoramento clínico das aves e promover a capacitação das equipes quanto aos sinais da doença.

A influenza aviária é uma enfermidade viral de alta transmissibilidade entre aves. Embora não haja risco imediato para a saúde humana em Goiás, a prevenção e o monitoramento são considerados essenciais para preservar a produção avícola e evitar prejuízos sanitários e econômicos.

 

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