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Produção de arroz em Goiás cresce 17,7%

Produção de arroz em Goiás cresce 17,7%

Produção de arroz em Goiás cresce 17,7%

A produção de arroz em Goiás deve registrar um crescimento de 17,7% em relação ao ano de 2023, segundo a estimativa de julho do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento é superior ao registrado no cenário nacional, onde a produção de arroz deve crescer apenas 1,9%.

Além do avanço na produção de arroz, o estado de Goiás se consolida como o terceiro maior produtor de feijão do Brasil, com uma participação de 11,1% na produção nacional. No total, a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas no estado está projetada para ultrapassar 31,4 milhões de toneladas em 2024, colocando Goiás na quarta posição no ranking nacional, com uma participação de 10,5% do total produzido no país.

Apesar do crescimento em algumas culturas, a projeção para a safra de 2024 indica uma queda de 4,5% na produção total do estado em comparação com 2023. Essa diminuição é atribuída principalmente aos problemas climáticos enfrentados, como a falta de chuvas e as altas temperaturas que afetaram negativamente a produtividade. No entanto, a queda estadual ainda é menos acentuada do que a média nacional, que apresenta uma redução de 5,5%.

O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Pedro Leonardo Rezende, destacou a importância dos investimentos em infraestrutura, tecnologia e assistência técnica para fortalecer o agronegócio goiano. “Goiás está enfrentando as consequências dos desafios climáticos de 2023 e 2024, com a produtividade afetada pela falta de chuvas e pelas altas temperaturas, mas graças à resiliência e à capacidade de adaptação do nosso setor produtivo, conseguimos garantir resultados acima da média nacional”, afirmou Rezende.

A nível regional, o Centro-Oeste continua sendo a maior força produtiva do país no setor agrícola, responsável por quase metade do volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, com 144,5 milhões de toneladas, representando 48,5% da produção nacional.

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