O prazo para o transplantio de mudas de tomate destinado à indústria (tomate rasteiro) em todos os municípios de Goiás e para o tomate de mesa (tomate tutorado) em municípios específicos termina no dia 30 de junho.INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 06/2011A medida, definida pela Instrução Normativa nº 06/2011 da Agrodefesa, visa garantir a ausência de plantas de tomate nos meses de novembro a janeiro, período de alta incidência de mosca-branca e geminiviroses. O calendário é válido para o transplantio de tomate rasteiro em todos os 246 municípios goianos.MUNICÍPIOS COM PRAZO PARA TOMATE TUTORADOPara o tomate tutorado, o prazo é específico para os seguintes municípios:MorrinhosItaberaíTurvâniaCristalinaLuziâniaSilvâniaOrizonaVianópolisPalmeiras de GoiásPiracanjubaGoianésiaIMPORTÂNCIA DO CUMPRIMENTO DO PRAZO"O cumprimento deste prazo é crucial para o Manejo Integrado de Pragas na cultura do tomateiro", explica o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos. Goiás é o maior produtor de tomate rasteiro do país, e as medidas fitossanitárias têm garantido a sanidade e produtividade das lavouras.CADASTRO ELETRÔNICO DE PROPRIEDADESOs produtores devem cadastrar eletronicamente suas propriedades e áreas produtoras de tomate no Sistema de Defesa Agropecuário (Sidago), disponível no site www.goias.gov.br/agrodefesa, dentro de 15 dias após o transplantio.MONITORAMENTO DE PRAGAS"Todas as lavouras devem ser cadastradas para identificar as plantações, orientar os produtores e monitorar pragas como a mosca-branca e os geminivírus", destaca Daniela Rézio, gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa. Após a colheita, os restos culturais e plantas voluntárias de tomate devem ser destruídos para evitar a proliferação de pragas.EFICÁCIA DAS MEDIDASAs medidas reduzem a fonte de inóculo de vírus, diminuem a perda de frutos e reduzem os custos de produção. A Instrução Normativa nº 06/2011 também orienta sobre a produção e aquisição de mudas de tomate, que devem ser produzidas em ambiente telado.EXCEÇÕES AO CALENDÁRIOCultivos fora do período determinado são autorizados para pesquisa científica, produção de sementes genéticas e plantio comercial em ambiente protegido. Estes devem ser realizados em estufas agrícolas conforme especificações da Agrodefesa, com autorização prévia.PRODUÇÃO COMERCIALSegundo o IBGE, Goiás é o maior produtor de tomate do Brasil, com a safra de 2024 estimada em 1,4 milhão de toneladas, em uma área plantada de 14,8 mil hectares. "Assegurar essa produção é fortalecer Goiás como um todo", conclui José Ricardo Caixeta Ramos.
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