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Acidentes com mortes em Goiânia aumentam 7% em 2020

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Apesar da pandemia e do isolamento social, Goiânia teve aumento de 7% no número de acidentes fatais no trânsito em 2019 e 2020. O número de óbitos passou de 168 para 180. É o que mostra estudo realizado pela Subcomissão de Análise de Dados e Gestão da Informação do Programa Vida no Trânsito, composta por representantes das secretaria de Saúde municipal e estadual, Secretaria Municipal de Mobilidade e Secretaria de Segurança Pública do Estado. Uma ampla análise do estudo foi apresentada pelo secretário de Saúde, Durval Pedroso, na tarde desta quinta-feira (22/6).

Ainda segundo o levantamento, a maioria dos acidentes fatais ocorreu nos finais de semana e segundas-feiras, no período noturno. A maior parte dos óbitos foi de pessoas residentes em Goiânia, sendo que 76% eram do sexo masculino, com idades entre 20 e 59 anos. O tipo de vítima segundo o meio de transporte são: 1º motociclistas, com 101 mortes; 2º pedestre, 36 vítimas e 3º ciclista, com 17 óbitos. O número de ciclistas mortos no trânsito teve aumento de quase 100% em relação a 2019, mas nenhum caso ocorreu em ciclovias.

Durval Pedroso destacou os reflexos dos números na área da Saúde. “Violência no trânsito impacta diretamente em três áreas: crescimento da ocupação de leitos, aumento na realização de cirurgias de alto custo e sequelas. Importante destacar também que a perigosa associação de velocidade e álcool continua ceifando vidas em nossa cidade”, pontuou.

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Com os dados coletados, a Secretaria Municipal de Mobilidade busca, por meio de análises, evitar o aumento de vítimas fatais no trânsito. As ações envolvem desde do trabalho educativo a intervenções, seja na parte de sinalização horizontal, vertical e semafórica, a mudanças na infraestrutura do local, caso constatada a necessidade. “O papel principal da SMM é reduzir os acidentes e mortes violentas no trânsito. Essa é a nossa missão”, disse o secretário de Mobilidade, Horácio Mello.

Horácio destacou que os órgãos de saúde são os mais impactados com os acidentes, por isso, toda ação da pasta é voltada para a proteção dos mais frágeis. “Nossa sinalização prioriza a faixa de pedestre não semaforizada, o motobox, a recuperação da malha cicloviária e ciclorrotas para quem queira aderir ao modal bicicleta. Além disso, as ações das nossas equipes de educação e fiscalização para o trânsito são no mesmo sentido. É uma parceria de ciência no trânsito para reduzir esse drama social, essa tragédia anunciada que é a violência no trânsito para qual não tem vacina, a não ser a mudança de comportamento”, afirmou o titular da SMM Goiânia.

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Os principais fatores de risco levantados pelo estudo foram
● 1º velocidade, 51 óbitos (45% dos casos)
● 2º álcool, 34 óbitos (33% dos casos)
● 3º infraestrutura, 9 óbitos (8% dos casos).

Outros fatores levantados no estudo
● Conduta de risco:
● 1º) conduzir sem CNH (23%)
● 2º) não manter distância mínima (17%)
● 3º) avanço de sinal (14%), 17 pessoas foram a óbito por avançar o sinal
● Fatores e gravidade: não uso do cinto de segurança ou da “cadeirinha” (Dispositivo de Proteção de Criança
● Motociclista: principal acidente foi de abalroamento com um automóvel
● Pedestre: principal acidente foi de atropelamento por um automóvel, em seguida por uma motocicleta
● Condutor/passageiro de automóvel: principal acidente foi choque contra objeto fixo ou parado

Sirlene Mendonça, da editoria de Saúde
Josiane Coutinho, da editoria da SMM

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