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“Segurança nas escolas é a nossa prioridade”, afirma Rogério Cruz

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O evento marcou as  ações de conscientização da cultura de paz nas 376 unidades da rede municipal de educação

 

O prefeito Rogério Cruz declarou que a segurança nas instituições de ensino é a prioridade da gestão neste momento, durante a abertura do Dia D da Paz no sistema educacional do município. A meta é estimular a cultura de paz no ambiente de estudos. Foram realizadas palestras, ações pedagógicas e operação especial da Guarda Civil Metropolitana (GCM), com reforço do efetivo nas imediações das escolas.

“A segurança nas escolas é a nossa prioridade neste momento. Compreendemos que a comunidade escolar e a sociedade como um todo estão preocupadas com este momento que vivemos. Essa também é a preocupação da Prefeitura de Goiânia, do Governo do Estado, dos órgãos de segurança e da Justiça. Trabalhamos em conjunto para garantir um ambiente escolar pacífico para as nossas crianças”, afirma Rogério Cruz durante a abertura do evento, na Escola Municipal Francisco Matias, no Parque Anhanguera.

As ações realizadas, nesta quinta-feira, têm ainda como objetivos trabalhar conceitos de cidadania, respeito, valorização das diferenças, atitudes e comportamentos que possibilitem o diálogo e escutas empáticas. Cada unidade elaborou atividades voltadas especificamente para a sua comunidade escolar. Representantes do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) acompanharam a programação. Na Escola Municipal Francisco Matias, entre outras ações, os alunos trocaram cartas com colegas e servidores.

O secretário municipal de Educação (SME), Wellington Bessa, lembrou que as ações de mediação nas escolas são realizadas regularmente desde 2017, mas que as atividades promovidas pelo Dia D de Paz visam conscientizar a comunidade de que a responsabilidade é conjunta. 

“Dialogamos com os pais para eliminar esse tipo de situação. Pregamos a harmonia na escola, a não-violência, ações efetivas contra o bullying e outras atitudes que possam desencadear em algum tipo de agressão. Dentro da escola, nós sempre prezamos pela cultura de paz. O que nós queremos é que a comunidade, e especialmente os pais, assumam conosco essa responsabilidade e esforço”, destaca o secretário de Educação. 

A GCM também realizou uma operação especial durante as ações do Dia D da Paz. Agentes acompanharam a entrada e saída dos alunos em todas as 376 unidades da rede municipal de ensino, fardados e à paisana. O comandante da GCM, Wellington Paranhos, ressaltou que a segurança foi reforçada nas escolas desde o último dia 05 de abril, quando entrou em atividade a operação Escola Sem Violência, por determinação do prefeito Rogério Cruz. 

“Estamos com 40 palestrantes que percorrem as escolas. Eles entregam para os alunos e todo corpo docente uma cartilha que foi desenvolvida com as demais forças de segurança pública. É importante frisar que, desde o dia 05 de abril, quando iniciamos a operação Escola Sem Violência, não foi registrado nenhum incidente na rede municipal de ensino”, pontua Paranhos.  

A Operação Escolas Sem Violência conta com estrutura de 800 agentes, 105 viaturas, unidade de cães farejadores e equipes de inteligência que atuam na segurança do ambiente escolar. A diretora da Escola Municipal Francisco Matias, Joselina das Dores Silva, explica que a unidade intensificou o trabalho de conscientização sobre a cultura de paz ao longo da última semana. 

Foram transmitidos vídeos educativos para os alunos. A ação culminou na troca de cartas programadas para o Dia D. “Esse é um projeto institucional de cultura de paz, com um foco nesta semana para a questão da violência dentro da escola. Nós buscamos tranquilizar os pais, alunos e professores e realizar atividades que visam a troca de afeto entre colegas e todos que compõem o ambiente escolar”, relata.

Mochilas  

Durante a coletiva de imprensa, o titular da SME, Wellington Bessa, foi questionado sobre a recomendação da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) para suspender a proibição do uso de mochilas pelos estudantes a partir do 5° ano do ensino fundamental, na rede municipal. O secretário disse que não irá atender a recomendação, que é uma medida provisória, e que não trará prejuízos aos estudantes.

“Não é atribuição da Defensoria Pública do Estado observar decisão pedagógica. Nós temos um universo de 110 mil alunos, sendo que os professores já têm acesso às mochilas da educação infantil. Nos anos finais, a partir do sexto ano, para não ter que revistar todas elas, tomamos a decisão de suspender temporariamente”, afirma o secretário. 

“É uma decisão temporária, não traz prejuízo algum para os alunos. Pelo contrário, um incidente hoje fomentado por esse clima de pavor é muito mais prejudicial que a suspensão temporária da utilização de mochilas para cerca de 20% dos nossos alunos. É uma posição nossa, e será mantida. Respeitamos a opinião da Defensoria Pública, mas ela não tem condições de garantir a segurança das nossas escolas. Nós buscamos essa garantia”, conclui Bessa.

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