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Henrique Arantes homenageia manejadores de espécies exóticas invasoras em sessão solene, nesta 6ª feira, 24

Henrique Arantes homenageia manejadores de espécies exóticas invasoras em sessão solene, nesta 6ª feira, 24

Henrique Arantes homenageia manejadores de espécies exóticas invasoras em sessão solene, nesta 6ª feira, 24

Henrique Arantes homenageia manejadores de espécies exóticas invasoras em sessão solene, nesta 6ª feira, 24

O vice-presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Henrique Arantes (MDB), prestará homenagem, nesta sexta-feira, 24, às 10 horas, a manejadores de espécies exóticas invasoras em Goiás, com a entrega do Certificado de Mérito Legislativo. A cerimônia formalizará a entrega de Certificados do Mérito Legislativo para 20 profissionais que atual em defesa da fauna e flora nativas do bioma goiano.

Atualmente, muitas espécies de plantas e animais do cerrado e outros biomas são ameaçadas pela ação de espécies de animais oriundos de outros continentes, como é o caso do javali e suas subespécies. De origem euroasiática, javalis são animais silvestres trazidos para criação e produção de carnes na Argentina e no Uruguai, ainda no século XX. Fugindo de seus criadores, esses animais adentraram o Brasil a partir das regiões fronteiriças. Com o passar do tempo, os javalis passaram a dominar amplo território nacional provocado pelo seu descontrole populacional. 

“Por onde passam, os javalis causam desequilíbrio ambiental destruindo plantas, comendo ovos ou predando filhotes de animais de origem local. E por falta de predadores naturais, que consigam equilibrar o crescimento populacional desses javalis, essa espécie acabou atingindo um patamar numérico fora de controle. Para que o equilíbrio da biodiversidade seja mantido, precisamos de caçadores legalizados, homens e mulheres que protegem o nosso bioma”, explica Henrique Arantes. 

As espécies exóticas invasoras foram introduzidas de forma natural, acidental ou intencional em um meio que não é o seu e, após um certo tempo, conseguem se adaptar ao mesmo e colonizá-lo. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), essas espécies são a segunda causa de perda de biodiversidade no mundo, pois agem como depredadores — impedindo o desenvolvimento das espécies nativas —, alteram o habitat — modificando física e quimicamente o solo —, competem pelos alimentos e pelo espaço, hibridizam com as espécies nativas e introduzem novos parasitas e doenças. 

De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), os javalis são considerados pragas no Brasil.  Por essa razão, existe, inclusive, no País, o "Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali", criado para contribuir com a redução do impacto desses animais na biodiversidade brasileira. 

Henrique Arantes é um grande defensor do Cerrado Goiano. Ele lembra que para a realização do manejo de javalis é necessário estar com o porte de armas devidamente em dia e a pessoa deve ser registrada como CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), seguindo todos os parâmetros da legislação nacional. “É fundamental que esse trabalho seja exercido por caçadores de forma responsável para que outras espécies de animais não sejam prejudicadas”, declara o deputado, que também é um caçador registrado oficialmente. 

Entre os homenageados na sessão solene já confirmaram a presença, o presidente do Clube de Caça Javali, Sérgio Mesquita, o ex-vereador de Aragoiânia, Nivaldo Soares, entre outros convidados.

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