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Em reunião com Haddad, Caiado defende permanência de Goiás no RRF

Em reunião com Haddad, Caiado defende permanência de Goiás no RRF

Em reunião com Haddad, Caiado defende permanência de Goiás no RRF

Ministério destaca positivamente o rigor do Estado no cumprimento das medidas econômicas. Governador lembra perda de R$ 5,5 bilhões em arrecadação

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, defendeu a permanência do Estado no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) durante reunião com o ministro da Economia, Fernando Haddad, nesta quinta-feira (10/08), em Brasília. O encontro realizado na sede do ministério, contou ainda com a presença dos gestores do Tesouro Nacional e a secretária de Economia de Goiás, Selene Peres. “Demonstramos aqui que o Estado foi duramente penalizado quando se aprovou a queda da incidência de ICMS sobre combustíveis, energia e comunicações. Perdemos R$ 5,5 bilhões em arrecadação”, disse Caiado. Segundo o governador, Goiás foi surpreendido com nota técnica do Tesouro Nacional que recomendou a exclusão de Goiás do RRF por já ter atendido todas as condicionantes do regime. O rigor econômico da gestão goiana foi destacado pela equipe técnica do ministério. No entanto, o chefe do Executivo estadual explicou que é preciso considerar as perdas fiscais provocadas por novas legislações federais. “Nossa secretária da Economia fez uma exposição detalhada do impacto causado principalmente pelas leis 192 e 194. São situações que exigem nossa permanência no regime”. [caption id="attachment_410042" align="alignright" width="300"]Governador Ronaldo Caiado durante reunião com o ministro da Economia, Fernando Haddad, em Brasília: “Demonstramos aqui que o Estado foi duramente penalizado quando se aprovou a queda da incidência de ICMS sobre combustíveis, energia e comunicações” Governador Ronaldo Caiado durante reunião com o ministro da Economia, Fernando Haddad, em Brasília: “Demonstramos aqui que o Estado foi duramente penalizado quando se aprovou a queda da incidência de ICMS sobre combustíveis, energia e comunicações”[/caption] Algumas condicionantes foram enumeradas pelo governador: “Alteraram e determinaram o piso dos professores, também o piso de enfermagem. Tudo isso com reflexo direto dentro do Estado”. Segundo a secretária de Estado da Economia, Selene Peres, Goiás tem um planejamento para a saída do RRF, mas não é agora. “Precisamos permanecer no Regime porque há receitas extraordinárias e perdas de arrecadação que não foram consideradas no cálculo do equilíbrio fiscal”, disse Peres. A previsão é de que Goiás permaneça no RRF até 2029. A expectativa é de que a nota que sugere a saída do Estado seja reavaliada pelo Ministério para que as novas perdas de arrecadação que comprometem o orçamento goiano sejam apreciadas. Fotos: Júnior Guimarães /Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás  

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