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Pesquisa do Procon encontra variação de 500% no preço de produtos de limpeza
A cesta de produtos de limpeza corresponde a 6% dos gastos dos consumidores, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene. E o desejo de economizar está fazendo com que as pessoas busquem novas linhas de produtos ou substituam marcas habituais por outras mais baratas.
Pensando em auxiliar o consumidor na hora da compra, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços de 71 produtos de limpeza e higiene mais utilizados pelos consumidores. O levantamento foi feito em 14 estabelecimentos de Goiânia, de 16 a 24 de setembro.
A pesquisa completa, com relatório e planilha, está disponível no site do Procon Goiás.
A maior variação da pesquisa foi de mais de 500% e ocorreu na escova de limpeza Condor, vendida de R$ 2,17 a R$ 13,05. Outro item com variação considerável de preço (495%) foi a cera para pisos Bravo 750 ml, comercializada de R$ 8,99 a R$ 53,49.
Bastante utilizada pela dona de casa, a água sanitária também oscila de um estabelecimento para o outro. O item da marca Zupp variou mais de 260%, vendida de R$ 3,99 a R$ 14,39.
Outras variações
Creme dental Colgate 90 g – variação de 267,89%
Menor preço: R$ 2,99
Maior preço: R$ 11,00
Sabonete Líquido Protex 250 ml – variação de 161,31%
Menor preço: R$ 7,65
Maior preço: R$ 19,99
Amaciante Confort 2 litros – variação de 140,11%
Menor preço: R$ 12,49
Maior preço: R$ 29,99
Orientações do Procon
Devido à grande variação de uma empresa a outra, o Procon Goiás orienta que o consumidor sempre faça a tradicional pesquisa em dois ou três estabelecimentos. Examine a embalagem e certificar-se de que ela está seguramente fechada, não tendo vazamentos.
É importante ler os rótulos, evitando a compra de produtos prejudiciais à saúde do consumidor ou de sua família, como alergias ou problemas respiratórios. É preciso analisar se as ofertas do tipo “leve 3 e pague 2” são realmente verdadeiras e lucrativas.
O registro e a regularização são obrigatórios em todos os produtos de limpeza, com a licença de funcionamento emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e, segundo o órgão, o rótulo de cada produto precisa ter o número de registro, além do nome do fabricante ou importador, com endereço completo, telefone e o nome do técnico responsável pelo produto.
O Procon Goiás orienta também que os consumidores não adquiram produtos vendidos por ambulantes, comercializados em garrafas pet ou frascos que não sejam apropriados. Isso porque, nessas condições, não se sabe data de fabricação, prazo de validade ou nome do fabricante.
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