Com apoio do Governo do Tocantins, 900 famílias de pequenos agricultores de baixa renda serão beneficiadas com recursos para o desenvolvimento de projetos produtivos, até junho de 2022.

A ação faz parte do Programa Fomento às Atividades Produtivas Rurais, executado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), em Acordo de Cooperação Técnica firmado com o Ministério da Cidadania. O programa tem por objetivo promover a inclusão social das famílias que vivem em vulnerabilidade social, com a oferta de assistência técnica e transferência direta de recursos financeiros. De acordo com o presidente do Ruraltins, Fabiano Miranda, mais de R$ 2,1 milhões provenientes do programa vão financiar essas famílias em suas atividades produtivas.

“Os agricultores selecionados pelo Ruraltins vão receber, cada um, o valor de R$ 2,4 mil para aplicar no projeto escolhido, que pode ser o cultivo de hortas, criação de frangos, artesanato, panificação, dentre outras atividades, recebendo toda assistência técnica individual dos nossos extensionistas”, frisa o presidente.

Para serem beneficiadas as famílias devem possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), estar inseridas no Cadastro Único e ter renda de até R$ 85 por pessoa. Segundo o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural, Marco Aurélio Vaz, um novo termo aditivo foi assinado e o prazo de execução do programa segue até junho de 2022. 

“O programa veio para apoiar os pequenos empreendimentos para que haja alternativa alimentar para as famílias mais carentes, além de fomentar a geração de renda. O investimento por parte do Governo Federal é repassado diretamente aos produtores selecionados, cabendo ao Governo Estadual o custo operacional do termo de cooperação, oferecendo orientação, treinamento aos agricultores, elaboração e acompanhamento dos projetos”, observa o diretor Marco Aurélio Vaz.

Programa Fomento no TO

Desenvolvido nos 139 municípios tocantinenses, desde 2017, o Programa Fomento às Atividades Produtivas Rurais já beneficiou 1.257 famílias, recebendo cada uma o montante de R$ 2,4 mil. Os recursos não precisam ser devolvidos aos cofres públicos.

Edição: Caroline Spricigo