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No braço, as vacinas não podem se encontrar. Cuidado!
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“Na verdade, é um intervalo necessário entre a vacinação contra a covid-19 e qualquer outra vacina, não só a de influenza”Fernanda Ledes, enfermeira a área técnica de imunização da Secretaria de Saúde
A vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe, está aberta para toda a população, mesmo para as pessoas que não fazem parte do grupo prioritário. Quem tomou a primeira ou a segunda dose da vacina contra a covid-19, porém, deve esperar 14 dias para se vacinar contra a gripe. O prazo também vale no caso de a pessoa ter recebido a dose contra influenza antes de se vacinar contra a covid-19.
Para quem recebeu a CoronaVac, não é recomendado se vacinar contra a gripe entre a D1 e a D2, já que o intervalo desse imunizante é curto – em média, 28 dias. Assim, quem tomou essa vacina deve aguardar 14 dias após completar a imunização, ou seja, receber a segunda dose.
No caso das outras vacinas contra a covid-19 aplicadas no DF, é preciso observar esse prazo mínimo entre um imunizante e outro. “Se houver esse período de 14 dias entre a primeira e a segunda doses, o cidadão pode tomar a vacina da gripe em segurança; na verdade, é um intervalo necessário entre a vacinação contra a covid-19 e qualquer outra vacina, não só a de influenza”, ressalta a enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde Fernanda Ledes.
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Proteção
Garantir a proteção contra o vírus influenza é tão importante como se proteger do novo coronavírus. O vírus da gripe pode ser agente das formas graves da doença, especialmente no período mais frio do ano. A vacinação anual previne possíveis agravamentos e mortes pela doença.
Para receber o imunizante, basta procurar uma das cem unidades básicas de saúde (UBSs) que aplicam a vacina. Esses locais funcionam das 8h às 17h. É preciso apresentar o cartão de vacinação e documento de identidade com foto. Caso tenha perdido o cartão, um novo será entregue na unidade de saúde.
A influenza é uma infecção respiratória aguda, causada pelos vírus A, B, C e D. O vírus A está associado a epidemias e pandemias, tem comportamento sazonal e apresenta aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias. A vacina disponibilizada na rede pública garante proteção contra os vírus influenza A H1N1 e H3N2 e influenza B.
O imunizante é contraindicado para crianças menores de 6 meses de idade e pessoas com histórico de alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou que tiveram reações alérgicas à dose anterior.
Vacina para todos
A 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza teve início em 12 de abril. O grupo prioritário no DF era de 1.117.656 milhões de pessoas, entre crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos ou mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
A meta era vacinar pelo menos 90% dos grupos elegíveis, mas, até o último informativo sobre a imunização – publicado no dia 2 deste mês –, apenas 522.182 doses foram administradas. Com cobertura vacinal baixa, o Ministério da Saúde recomendou que toda a população fosse imunizada, e a Secretaria de Saúde decidiu prorrogar a campanha.
Agora, não há data para a vacinação acabar – continua enquanto houver doses em estoque. O Distrito Federal recebeu nove remessas da vacina contra influenza, totalizando 1.175.940 doses, e 490 mil delas ainda estão na Rede de Frio ou nas salas de vacina.
Calendário vacinal
A vacina contra febre amarela deve ser tomada uma única vez por pessoas ainda não imunizadas
A vacina contra a gripe é a única de dose anual que deve ser tomada por pessoas em idade adulta. Mas o calendário vacinal indicado pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) inclui a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. O indicado é tomar duas doses até os 29 anos; e, de 30 a 49 anos, mais uma dose.
A imunização contra hepatite B exige a aplicação de três doses da vacina uma única vez na vida. Caso o indivíduo tenha iniciado o esquema vacinal, recebido a primeira dose apenas ou a primeira e a segunda doses, deverá receber a terceira dose, independentemente do tempo transcorrido. “O esquema iniciado nunca deve ser reiniciado, apenas completado”, ressalta a enfermeira.
Também entram na lista a vacina dupla para adultos que protege contra tétano e difteria. É indicado um reforço a cada dez anos. A proteção contra febre amarela deve ser tomada uma única vez pelos indivíduos nunca vacinados.
É possível saber, nas salas de vacina da rede pública, quais são os imunizantes recomendados pelo PNI e quais o paciente precisa tomar. Quem perdeu a caderneta de vacinação deve procurar uma sala de vacina das unidades básicas de saúde (UBSs).
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