Governo quer excluir Serviço de Classificação Vegetal das competências da Agrodefesa

Governo quer excluir Serviço de Classificação Vegetal das competências da Agrodefesa

Governo quer excluir Serviço de Classificação Vegetal das competências da Agrodefesa

Excluir o Serviço de Classificação Vegetal das competências da Agência Goiana de Defesa Agropecuária - Agrodefesa. É o que propõe, basicamente, o projeto de lei nº 5388/21, da Governadoria, que altera a Lei nº 14.245, de 29 de julho de 2002, a Lei nº 13.550, de 11 de novembro de 1999, e a Lei nº 20.491, de 25 de junho de 2019, que tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A matéria encontra-se em tramitação na Comissão Mista, onde, após ser relatada pelo deputado Chico KGL (DEM), teve pedido de vista solicitado por vários deputados.

“A propositura visa à extinção do Serviço de Classificação Vegetal, realizado pelo referido órgão, em razão do seu alto custo, da baixa demanda e da possibilidade de sua execução pela iniciativa privada, nos termos da Lei federal nº 9.972, de 25 de maio de 2000”, coloca o governador Ronaldo Caiado (DEM), em sua justificativa encaminhada a Alego.  

O chefe do Executivo frisa que a proposição é de iniciativa da Agrodefesa. E acrescenta: “Além da extinção do mencionado serviço, busca-se adequar a legislação correlata para que esteja em harmonia com a modificação ora proposta”.

Ressalta que a classificação vegetal se tornou atividade de prestação de serviços após a edição da Lei federal nº 9.972, de 25 de maio de 2000, e do Decreto federal nº 6.268, de 22 de novembro de 2007. “Desde então, ela também tem sido realizada pela iniciativa privada, se o prestador do serviço estiver devidamente credenciado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa”.

Esclarece que a proposta preserva a competência originária do órgão estadual para executar atividades de classificação animal. “O surgimento de empresas especializadas em classificação vegetal estimulou a concorrência e a Agrodefesa perdeu aproximadamente 90% desse mercado. Consequentemente, a arrecadação financeira caiu vertiginosamente de R$ 7 milhões de média anual para o montante médio de R$ 10 mil reais anuais no último quinquênio”.

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