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Em Brasília, Caiado defende que Brasil adote medidas semelhantes às implementadas em Goiás
Em Brasília, Caiado debate perspectivas para o país, durante seminário CB Debates Desafios 2025: o futuro do Brasil em pauta

Governador de Goiás participou de debate sobre futuro do Brasil em 2025 e destacou sucesso da redução do gasto público, além de reformas administrativas e previdenciárias, implantadas no Estado

O governador Ronaldo Caiado defendeu o respeito ao meio ambiente, a utilização de energias renováveis, a redução de gastos da máquina pública e o apoio à educação e a ciência e tecnologia como formas de induzir o desenvolvimento econômico do país. Caiado foi um dos convidados do Seminário CB Debates Desafios 2025: o futuro do Brasil em pauta, promovido pela Arena Comunicação e pelo Jornal Correio Braziliense, que aconteceu, em Brasília, nesta terça-feira (17/12). 

Caiado apresentou um gráfico com a participação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no PIB Mundial. O índice brasileiro apresenta queda desde 1980, quando era de 4%, sendo atualmente de 2,4%. Diante desse cenário, o governador de Goiás defendeu que o Brasil adote medidas semelhantes às implementadas em Goiás, como a redução do gasto público, reformas administrativas e previdenciárias, bem como o Compliance para combater a corrupção. 

“Temos a melhor safra de governadores, que cumpre as regras e, de forma prática, fez a tarefa de casa, implementando reformas importantes. Assim, você promove investimento e a atividade econômica vem para o seu estado, gerando emprego e desenvolvimento”, explicou.

Caiado também defendeu o crescimento tecnológico do país para inverter a curva de declínio do PIB. “Precisamos apoiar a educação, não com discurso, mas com resultado. Ciência e tecnologia têm que ser prioridade”, afirmou. Ao comentar sobre energia renovável, o governador disse que o Brasil tem a fonte que é descarbonizada: etanol, bioetanol e etanol de segunda geração (presente em São Paulo e Goiás). 

Sobre o respeito ao meio ambiente, o gestor goiano reforçou o avanço no combate ao desmatamento ilegal.

“Fizemos um acordo com entidades de classe, que já é conhecido pelo Ministério do Meio Ambiente. Somos o único Estado que paga pelos serviços ambientais dos produtores. Eles recebem R$ 669 por hectare para manter a área ambiental de pé. Somos os primeiros a implantar essa metodologia que é exemplo”, explicou. 

O evento reuniu especialistas, economistas e diversas autoridades, entre elas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes; o governador do Pará, Helder Barbalho; o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira; além dos presidentes Isaac Sidney (Federação Brasileira de Bancos - Febraban) e Ricardo Capelli (presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI).

Debate

O presidente do Correio Braziliense, Guilherme Machado, agradeceu as autoridades presentes no evento e explicou que a intenção do debate é realmente promover uma discussão sobre os desafios para 2025. “Reunimos autoridades dos três poderes, a iniciativa privada e especialistas importantes para que pudessem expor como enxergam o próximo ano e quais os desafios deverão ser enfrentados”, salientou.  

O ministro do STF, Gilmar Mendes, destacou como centro de sua fala o compromisso pela efetivação do desenvolvimento sustentável. “O tema da transição energética assume particular importância porque a redução da emissão de gases é um dos objetivos visados. E isso nada mais é do que a busca por fontes mais sustentáveis que possam auxiliar na redução do efeito estufa”, defendeu. 

Já a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) expôs que, por um lado, o país conquistou dados e números robustos em 2024, mas, por outro, vai enfrentar pontos que merecem preocupação em 2025. A exemplo da inflação, que em outubro chegou a 4,87%, o maior índice em 12 meses; a alta elevada dos juros (previsão da Selic em 14,25% ao ano em março de 2025) e o câmbio depreciado. “Os bancos não querem conviver com juros elevados, o que queremos é um ambiente saudável do ponto de vista da estabilidade macroeconômica. Juros elevados sufocam a todos. Portanto, o que queremos é que o Brasil tenha juros básicos mais acomodados”, considerou o presidente da entidade, Isaac Sidney. 

Fotos: Hegon Corrêa / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

 

 

 

 

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