CPI da Pandemia se reúne amanhã para apresentar plano de trabalho

CPI da Pandemia se reúne amanhã para apresentar plano de trabalho

CPI da Pandemia se reúne amanhã para apresentar plano de trabalho

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia fará a segunda reunião amanhã (29), às 9h. No encontro, será discutido o plano de trabalho a ser adotado pela comissão. O plano de trabalho detalha a lista de pessoas que serão ouvidas pela comissão, bem como documentos que serão solicitados.

O relator da comissão, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), já pretende convocar o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e os três ministros que o antecederam no comando da pasta, Eduardo Pazuello, Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta. A direção do colegiado se reuniu hoje para definir o plano de trabalho que será apresentado amanhã. Participaram da reunião o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator.

“Estamos chamando o ministro da Saúde porque é necessário o depoimento dele. Todos que serão chamados na CPI serão chamados na condição de testemunha, neste primeiro instante, para contribuir com o caminho das investigações”, disse Randolfe, em conversa com jornalistas no fim da tarde de hoje (28).

Segundo Randolfe, os depoimentos devem começar já na próxima semana. “A nossa expectativa é iniciar os depoimentos na semana que vem. Temos acertados cinco depoimentos, vamos consolidar amanhã na reunião da comissão”.

Até a manhã de hoje, a comissão recebeu 173 requerimentos, sendo 58 deles para a convocação de testemunhas. Além do atual ministro da saúde e dos seus antecessores no governo Bolsonaro, existem requerimentos para convocação de outros três ministros do governo: Paulo Guedes (Economia), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), além do o ex-secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten.

Essas convocações, no entanto, ainda não estão certas. Os requerimentos precisam ser aprovados na comissão. “Se for necessário chamar o ministro Paulo Guedes, vai depender da conveniência dos fatos a serem investigados”, disse o vice-presidente da CPI.

A CPI da Pandemia foi instalada ontem (27). Ao assumir oficialmente a presidência da comissão, Aziz se comprometeu em conduzir os trabalhos de forma técnica e buscar a verdade “seja contra quem for” sobre possíveis erros e omissões do Estado na tomada de decisões para combater a pandemia no país. “Não podemos proteger ninguém em nome de quase 400 mil óbitos”, ressaltou.

Edição: Aline Leal

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