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Peixoto propõe como Patrimônio Cultural, Imaterial e Histórico a “Caçada da Rainha”, em São João d'Aliança

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Tramita na Assembleia Legislativa o projeto n° 2109/22, do deputado Bruno Peixoto (União Brasil), que propõe declarar Patrimônio Cultural, Imaterial e Histórico a atividade denominada “A Caçada da Rainha”, do município de São João d’Aliança, no distrito do Forte, em comemoração à Nossa Senhora do Rosário e Divino Espírito Santo.

O distrito do Forte existe há cerca de 300 anos e é localizado em um pé de serra. Segundo o parlamentar, sua origem vem de um quilombo, de negros fugitivos da Bahia, de Minas Gerais e outros lugares que se refugiaram atraídos pela água da nascente da Serra Geral do Paranã, que forma o rio Pipiri. Em 22 de abril de 1931, o povoado foi elevado à categoria de vila e denominado São João d’Aliança. O município foi extinto em 1939, quando passou a ser distrito do município de Formosa, e apenas 15 anos depois, em 10 de outubro de 1953, foi novamente elevado à categoria de município.

Bruno Peixoto descreve a atividade em sua justificativa. No mês de julho é realizada uma semana de festa, em homenagem ao Divino Pai Eterno e Nossa Senhora do Rosário com novenas, missas, batizados, casamentos, leilões onde se comemora com a tradicional Caçada da Rainha. No dia, os festeiros, rei, rainha e imperador oferecem almoço para a comunidade e visitantes. O ritual da Caçada da Rainha acontece depois do almoço, quando os cavalheiros vão procurar a rainha que está escondida. Quando é encontrada, anunciam com foguetes. Os festeiros reunidos esperam a chegada dos cavalheiros com a rainha, que é recebida com danças e rituais. À noite, a festa continua com shows.

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