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O Palácio Conde dos Arcos, erguido há quase 300 anos na cidade de Goiás, marca a série “Nossa História” nas redes sociais da Alego

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Primeira moradia oficial dos governadores da Capitania e, depois, da Província de Goiás, o Palácio Conde dos Arcos testemunhou grande parte da história do nosso estado. O prédio, que hoje abriga o Centro Cultural Palácio Conde dos Arcos, estampa a campanha Nossa História, publicada semanalmente no Twitter, Facebook e Instagram da Assembleia Legislativa. A iniciativa visa resgatar e difundir um pouco da memória do nosso povo.

O prédio, com seus quase 300 anos de construção, não é mais a sede do poder central do Estado, há muito tempo. Mas nem por isso, deixou de ser imponente e de se destacar na paisagem urbana da antiga Vila Boa. Permanece de pé como testemunha viva da história do nosso Estado, desde seu  início, quando foi desmembrado da Capitania de São Paulo. 

Foi no ano de 1749 que a Capitania de Goiás foi oficialmente instituída e Dom Marcos de Noronha, nomeado o primeiro governador de Goiás. Ao chegar à capital do estado, Dom Marcos não encontrou uma casa à altura de sua função. Comunicado do fato, Dom João, Rei de Portugal, autorizou a construção de uma residência oficial. 

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Dom Marcos de Noronha, o Conde dos Arcos, iniciou a construção do Palácio, mas não conseguiu concluir a obra, durante sua gestão. A residência foi concluída pelo seu sucessor, Conde São Miguel, e, em homenagem ao primeiro governador, recebeu o nome de Palácio Conde dos Arcos. 

Por quase 200 anos, o Palácio foi sede do poder central e residência oficial dos governadores da Capitania, da Província e, por último, do Estado de Goiás, até a transferência da capital para Goiânia, que trouxe junto, toda a estrutura administrativa do governo. 

Com a vacância do poder estadual, a casa grandiosa, a partir de 1937 foi sede da Prefeitura Municipal, por 24 anos. Já em 1961, no governo modernista de Mauro Borges, o prédio foi retomado, transformado em monumento histórico e residência de inverno dos governadores. Decreto-lei de Mauro Borges, do mesmo ano, instituiu a transferência simbólica da capital, por alguns dias, para a cidade de Goiás, por ocasião do aniversário da cidade, em 25 de julho. Tradição mantida até hoje. 

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Anos depois, outro gestor reconhecidamente inovador, Henrique Santillo, transformou o Palácio Conde dos Arcos em centro cultural, como forma de incentivar as criações artísticas e estimular a presença de visitantes. Desde essa época, além da exposição permanente do acervo, o Centro Cultural Palácio Conde dos Arcos, abriga nos grandes salões e jardins, exposições, concertos e eventos da cidade. 

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