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Novas revelações sobre o fundo partidário do PROS assusta investigadores

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Movimentações atípicas e venda de patrimônio por preço irrisório revelam novos detalhes depois da Operação Fundo do Poço

A fase de instrução da ação movida contra o Partido Republicano da Ordem Social (Pros), dirigentes e outros envolvidos tem revelado mais detalhes até então desconhecidos dos investigadores. Os gastos com contratos de prestação de serviços, dilapidação do patrimônio do partido e outras práticas pouco republicanas estão vindo à tona com o andamento das investigações.


“Há um emaranhado de situações ainda nada explicadas e que serão objeto de avaliação da Justiça, principalmente porque envolvem recursos públicos destinados a financiamento de partido político. Isso é dinheiro que necessita prestação de contas transparente, o que tem se mostrado inexistente ou duvidoso”, comenta uma fonte ligada à investigação.


Um detalhe que já havia sido levantado agora toma outro formato. É a compra de maquinário e montagem do parque gráfico do Pros, que foi objeto de desaprovação das contas do partido, mas agora está sendo detalhado em minúcias.


“Foram adquiridos pela agrei diversos maquinários e materiais gráficos por vultuosos valores, todos em escala industrial”, narra a representação da Polícia Federal. Adiante o delegado reitera que “a prestação de contas do ano de 2016 foi desaprovada por diversos motivos, mormente irregularidades na aquisição de maquinário e materiais de indústria gráfica, no valor de R$ 3,966 milhões”.
No total foram investidos mais de R$ 5,5 milhões e tudo foi posteriormente vendido por menos de R$ 2,5 milhões. “Isso foi uma dilapidação proposital. Alguém ganhou e o partido perdeu os recursos públicos que investiu”, garante a fonte.


A liberação de R$ 850 mil dos cofres do partido e investimentos em aplicações financeiras também estão sob a lupa dos investigadores. Pesam dúvidas severas sobre a destinação dos recursos e os motivos para sua aplicação. Isso seriam valores incompatíveis como recebimento legal e transparente, conforme narrado durante os depoimentos.


Os órgãos de controle externo consideram que o objetivo era muito mais lesar o partido do que realmente receber honorários e negociar patrimônio do partido.

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