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Niquelândia, cidade do Norte goiano, ilustra a campanha “Isso é Goiás” postada, semanalmente, nas redes sociais da Alego

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O nome da cidade já conta boa parte da sua história: as minas de níquel descobertas em 1938 pelo alemão Freimund Brockers, transformaram a realidade da região e a pequena vila de São José do Tocantins, em Niquelândia. Mas antes de se tornar Niquelândia, o povoado já tinha uma trajetória de mais de 200 anos, desde que bandeirantes chegaram por lá, em busca de um outro mineral: o ouro. E é Niquelândia, um dos mais antigos municípios goianos, a estrela da vez na campanha “Isso é Goiás”, publicada semanalmente nas redes sociais da Alego.

Foi por volta de 1735 que o primeiro grupo de mineradores chegado ao local fundou o povoado de São José do Tocantins. Os homens faziam parte do grupo de bandeirantes guiados por Bartolomeu Bueno da Silva. Depois de uma contenda entre eles, resolveram sair do Arraial de Meia Ponte, onde estavam instalados, e chegaram à região, que hoje pertence ao Norte de Goiás. 

Vinte anos depois, o povoado foi elevado a distrito, com o nome de Traíras e, em 1833, elevado à categoria de vila. Passados mais de 100 anos da chegada dos primeiros moradores, a vila continuava sendo um pacato lugarejo perdido no interior goiano. E mais outro século se passou até que a descoberta do outro mineral, muito mais abundante que o ouro, mudasse os rumos da futura cidade de Niquelândia.

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Com o início da exploração da segunda maior jazida de níquel do mundo, cinco anos depois veio a emancipação política e a mudança do nome: o então município passou a se chamar Niquelândia, em referência ao mineral, que fez a cidade tornar-se conhecida mundialmente.  

Além de história, Niquelândia possui a maior área territorial de Goiás e, de quebra, diversos atrativos turísticos. A cidade é contornada por espelhos d’água, serras e grutas. Tem como atração principal o lago da hidrelétrica da Serra da Mesa, o quarto maior lago artificial do mundo, em extensão e volume. Niquelândia também tem rios de grande porte, como o Traíras e o Maranhão, atrativos para a prática de esportes náuticos e pesca amadora.

Como a região conserva, ainda, intactos quase 60% de sua vegetação natural, cortada por mais de cem córregos, o turista pode desfrutar de diversas quedas de águas e de uma rica fauna e flora, podendo se hospedar em diversas áreas de camping. No povoado de Tupiraçaba (antiga Traíras) existe uma verdadeira galeria a céu aberto, mostrando as ruínas de uma cidade que já foi importante polo econômico de Goiás e capital brasileira por 24 horas, quando o Imperador D. Pedro II por ali passou e pernoitou na cidade.

As belíssimas cachoeiras do Muquém, de São Bento e a de Pai Chico completam a paisagem do município.

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Construção dos escravos

Para quem gosta de história e cultura, as Igrejas de São José e de Santa Ifigênia e o Centro Cultural, antiga Casa da Intendência, que guarda objetos, roupas, livros e máquinas antigas e as casas da Rua Direita, também valem uma visita. A Igreja de Santa Ifigênia foi construída pelos escravos, por volta de 1790. Como em outras cidades antigas, o templo foi erguido porque os escravos não podiam ir aos centros religiosos frequentados pelos brancos. A igreja tem estilo de arquitetura colonial, com paredes de adobe, estrutura de aroeira e o piso de cimento batido.

E uma vez ao ano, no mês de agosto, tem ainda a Romaria do Muquém, uma tradicional festa em louvor à Nossa Senhora da Abadia. Milhares de turistas visitam o local das festividades, onde acontecem missas, batizados, casamentos e procissão. Em meio à programação religiosa, há barracas com comidas típicas e o comércio de artesanatos e outros artigos.

Se você ainda não conhece, vale a pena visitar Niquelândia na primeira oportunidade. É certo que vai querer voltar. E enquanto não dá pra ir até lá, acompanhe as postagens da campanha Isso é Goiás, que todo domingo mostra um lugar diferente.

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