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Satélite brasileiro embarca para a Índia com previsão de lançamento em 2021

Satélite brasileiro embarca para a Índia com previsão de lançamento em 2021

Satélite brasileiro embarca para a Índia com previsão de lançamento em 2021

O satélite Amazônia-1, desenvolvido no Brasil, embarcou nesta terça-feira (22) para a Índia, onde será montado e lançado ao espaço em fevereiro de 2021. Ele será usado para fornecer dados mais precisos e monitorar o desmatamento, especialmente da região amazônica.

Foram necessários 52 containers especiais para transportar com segurança os módulos do satélite, que pesa 638 kg. O embarque ocorreu em uma aeronave que partiu de São José dos Campos, em São Paulo.

O Amazônia-1 é o primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil. E foi desenvolvido no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em parceria com a Agência Espacial Brasileira. O projeto é coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

O ministro Marcos Pontes lembrou que foram anos de trabalho para a produção de uma tecnologia nacional. "Esse satélite representa muito, não só em termos de desenvolvimento de tecnologia, mas também no desenvolvimento da nossa indústria, significa a sua aplicação no espaço para observação da Terra em um espectro muito interessante de frequência, que ajuda no monitoramento da Amazônia, mas também de outros biomas", afirmou.

Dados precisos

O satélite ficará a uma altura de 700 quilômetros e gerará imagens do planeta a cada cinco dias. Sob demanda, poderá fornecer dados de um ponto específico em dois dias, o que é importante para alertas de desmatamento na Amazônia, uma vez que aumenta a probabilidade de captura de imagens úteis diante da cobertura de nuvens na região.

A previsão é que o Amazonia-1 seja colocado em órbita terrestre em fevereiro de 2021 pelo lançador PSLV da ISRO a partir do Centro de Lançamento Sriharikota, na Índia.

Quando estiver em funcionamento, será o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto em operação junto ao CBERS-4 e ao CBERS-4A.

Fonte: Brasil.gov

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