Relembre oito eventos polêmicos ocorridos durante a gestão de Ernesto Araújo


Tido como um dos ministros mais ideológicos do governo Bolsonaro, Ernesto Henrique Fraga Araújo pediu demissão do cargo de chanceler na manhã desta segunda-feira (29). Durante sua passagem pelo Ministério das Relações Exteriores, Ernesto acumulou polêmicas . Relembre oito delas:
Cerimônia de posse
Durante a posse , Ernesto Araújo fez referência a Olavo de Carvalho e disse admirar "Israel, Estados Unidos, Hungria, Polônia, Itália e países que se libertaram do Foro de São Paulo". Principais parceiros econômicos foram esquecidos .
Comunavírus
No início da pandemia de covid-19, Araújo postou numa rede social que o mundo enfrentava o " comunavírus ". A fala foi uma crítica a China - principal parceiro econômico brasileiro - e a OMS , onde declarou que o novo coronavírus era o "primeiro passo na construção da solidariedade comunista planetária".
Espionagem
Enquanto chefe do Itamaraty , Ernesto declarou que o interesse das empresas chinesas nos leilões da tecnologia 5G no país estava diretamente ligada a " espionagem " do Partido Comunista Chinês.
Coloque a máscara
Em uma das últimas missões como chanceler, Ernesto Araújo foi a Israel e participou de um evento com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Gabi Ashkenazi. Durante a coletiva , o brasileiro recebeu uma ordem da organização local para colocar a máscara.
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Eleições americanas
Após Joe Biden vencer a disputa pelo comando da Casa Branca , inúmeros países parabenizaram o democrata pela vitória. O Brasil foi um dos últimos , atrás da Rússia e da Coreia do Norte .
Eduardo Bolsonaro
Na primeira visita do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ao então presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump , o Itamaraty não esteve presente. Em seu lugar, Eduardo Bolsonaro representou as Relações Exteriores brasileiras.
Mudanças climáticas
Com questões ambientais em pauta na política externa do Brasil , Araújo tinha uma opinião peculiar sobre o aquecimento global. Segundo Ernesto, as mudanças climáticas funcionam "basicamente como uma tática globalista de instilar o medo para obter mais poder ".
É bom ser "pária"
Ao defender o presidente Bolsonaro, em outubro de 2020, Ernesto declarou que se a política externa brasileira “faz de nós um pária internacional , então que sejamos esse pária ”.
Ernesto era um dos poucos ministros do governo Bolsonaro que esteve à frente de uma pasta desde a posse do presidente. No total, Araújo ocupou a pasta das Relações Exteriores por 2 anos, 2 meses e 28 dias.
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