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Questão jurídica pode resultar na volta de Witzel ao governo do Rio em março

Questão jurídica pode resultar na volta de Witzel ao governo do Rio em março

Questão jurídica pode resultar na volta de Witzel ao governo do Rio em março
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Governador afastado por retornar ao cargo em março
Marcelo Camargo/ABr
Governador afastado por retornar ao cargo em março

O Tribunal Especial Misto, que julga o processo de impeachment contra o governador afastado da cidade do Rio , Wilson Witzel, realiza nesta quarta-feira (13) uma sessão decisiva para o futuro do ex-juiz.

Na pauta, o depoimento do empresário Edson Torres , que confessou ter participado dos desvios no governo, e o julgamento de um recurso de Witzel contra a paralisação dos prazos do processo, questão central de um imbróglio jurídico que, segundo integrantes do tribunal, poderá até levar ao encerramento do processo sem conclusão, possibilitando a volta de Witzel ao cargo já no mês de março.

No recurso protocolado no fim de dezembro, a defesa argumenta que a contagem não pode ser interrompida, como determinou o Tribunal Misto , e os limites de 180 dias de afastamento e 120 dias para a conclusão do processo, que se encerram nos meses de maio e março, respectivamente, precisam ser respeitados.

Os prazos foram suspensos no último dia 28 de dezembro, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar que Witzel só fosse ouvido após a delação do ex-secretário de Saúde Edmar Santos se tornar pública.

Isso acontecerá quando a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que tem por base a delação de Edmar, for aceita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), decisão que a corte não tem prazo para tomar. Nos últimos dias, dois recursos do autor da denúncia contra Witzel, o deputado Luiz Paulo (Cidadania), foram negados pelo STF, que manteve a suspensão do depoimento. Por lei, Witzel precisa ser ouvido antes do julgamento final do impeachment.

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