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Em Davos, Haddad reassume compromisso de crescimento com justiça social

Em Davos, Haddad reassume compromisso de crescimento com justiça social

Em Davos, Haddad reassume compromisso de crescimento com justiça social

No Fórum Econômico Mundial, ministro da Fazenda cita valorização do salário mínimo e redução de impostos para trabalhadores entre as prioridades. Marina Silva cobra recurso prometido por países ricos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, levou ao Fórum Econômico Mundial, que ocorre em Davos, na Suíça, três recados principais a empresários e investidores.

O primeiro é político: o compromisso do governo Lula com a democracia e com “o combate a todo o tipo de extremismo”, tanto no país quanto no resto do mundo. 

O segundo, no terreno da economia, é o empenho em realizar a retomada da economia brasileira sem deixar de lado a justiça social e a sustentabilidade fiscal e ambiental.

Por fim, a terceira mensagem é a de que o Brasil voltou a ter um governo comprometido com a preservação do meio ambiente. “A sustentabilidade ambiental ganhou uma dimensão na qual o Brasil tem muito a oferecer”, disse a jornalistas, na segunda-feira (16), quando chegou à Suíça.

Socorro às famílias

Nesta terça-feira (17), Haddad e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participaram de um painel sobre o Brasil. Ao ser perguntado sobre que medidas deve tomar na economia, o ministro ressaltou que seguirá a agenda delineada no plano de governo do presidente Lula.

Haddad lembrou que o novo governo tomou medidas antes mesmo de tomar posse, com a aprovação da PEC do Bolsa Família, que permitirá ações importantes, como a volta do combate ao desmatamento e a redução da miséria e da pobreza.

Ele também citou as medidas anunciadas na semana passada, que certamente reduzirão o rombo no orçamento deixado por Bolsonaro, e mencionou os próximos passos a serem tomados este ano.

O primeiro é lançar o programa Desenrola Brasil, que vai ajudar as famílias com menor renda a se livrar de suas dívidas. “Vamos tirar as famílias do Serasa, para que elas possam voltar ao mercado de consumo”, explicou. 

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