CNPE define como interesse estratégico integrar RR ao sistema elétrico

CNPE define como interesse estratégico integrar RR ao sistema elétrico

CNPE define como interesse estratégico integrar RR ao sistema elétrico

Integrar o sistema elétrico de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN) é agora “interesse estratégico do país”. O reconhecimento dessa prioridade foi aprovado no dia 21 de setembro por meio de uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

O despacho que oficializa a interligação como sendo estratégica foi publicado hoje (27) no Diário Oficial da União.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República informa que a linha de transmissão, que vai de Manaus a Boa Vista, passando pela terra indígena Waimiri-Atroari, “será finalmente conectada ao SIN”, após as recentes anuências da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A questão tramita há anos na Justiça. “O impasse decorrente da propositura da referida ação judicial acabou por inviabilizar o início das obras, pois as medidas preparatórias necessárias deveriam ser realizadas de forma concomitante com as medidas socioambientais planejadas com o povo indígena”, informou a Presidência ao associar a demora da conexão a “grandes prejuízos a toda a sociedade brasileira”.

Segundo a secretaria, a resolução reconhece também que a ação pública que previa o cumprimento de tratativas previstas no Plano Básico Ambiental do Componente Indígena (PBA-CI) “afetaram o desenvolvimento das obras do empreendimento”.

“Por essa razão, a aprovação da Resolução nº 9, de 21 de setembro de 2022, contribui para o desenvolvimento nacional e para a redução de custos do sistema elétrico nacional”, acrescenta.

Por meio do Sistema Interligado Nacional, a energia elétrica gerada em diferentes regiões do país pode ser disponibilizada a outras áreas, desde que também interligadas. Com isso, é possível ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) definir quais áreas geradoras devem ser mais ou menos usadas, de forma a evitar – no caso das hidrelétricas, por exemplo – baixas muito acentuadas nos níveis dos reservatórios.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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