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#BRASIL : Bolsonaristas fazem tentativa patética de escapar da culpa pelo 8 de janeiro

#BRASIL : Bolsonaristas fazem tentativa patética de escapar da culpa pelo 8 de janeiro

#BRASIL : Bolsonaristas fazem tentativa patética de escapar da culpa pelo 8 de janeiro

Eles estimularam, apoiaram, patrocinaram e tentaram um golpe terrorista. Agora que a punição se aproxima, querem se livrar e perdem o senso do ridículo

A tentativa dos bolsonaristas de se esquivar da culpa dos atos golpistas e terroristas de 8 de janeiro é tão patética que só pode ser explicada pelo desespero que sentem por estar a um passo da punição. A insistência dos cúmplices de Jair Bolsonaro pela instalação de uma CPMI (Comissão Parlamentar de Inquérito) tem o objetivo claro de montar um palco onde possam, com a cara de pau de sempre, dizer mentiras e espalhá-las pela internet.

Para tentar enganar a população, certamente vão usar os vídeos que mostram a presença, no Palácio do Planalto, no dia do ataque, de membros de um GSI (Gabinete de Segurança Institucional) que ainda estava repleto de bolsonaristas. Afinal, o governo Lula estava apenas em seu oitavo dia.

A estratégia, no entanto, é de arrancar gargalhadas. Pois, para que funcionasse, precisaria que todo o país fosse afetado por um súbito caso de amnésia e se esquecesse dos seguintes fatos:

1. Foi Jair Bolsonaro quem sempre ofendeu e estimulou ataques ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF). A ofensiva aos outros Poderes começou nos primeiros meses de seu desgoverno, quando ele participou de um ato em defesa da ditadura.

Depois, os ataques continuaram, tanto por meio de declarações do ex-capitão quanto por atos de seus seguidores, como no dia em que soltaram fogos de artifício em direção ao prédio do Supremo. 

O auge dessa postura golpista foi alcançado no 7 de Setembro de 2022, quando Bolsonaro ofendeu ministros do STF e disse que não respeitaria as decisões da Corte. Nesse dia, muitos de seus seguidores manifestavam o desejo de invadir a sede do tribunal.

2. Foi Jair Bolsonaro quem, após atacar as urnas eletrônicas e o processo eleitoral, se recusou a reconhecer a derrota. E foi ele quem deixou o país para não passar a faixa ao presidente eleito pelo povo brasileiro.

3. Foram bolsonaristas, motivados pela postura de seu líder, que acamparam em frente a quartéis militares e usaram de violência e intimidação para bloquear estradas, defendendo um golpe de Estado no país após as eleições. 

4. Foram também bolsonaristas que tramaram atentados terroristas, como a tentativa de explodir um caminhão no aeroporto de Brasília. Esses planos coincidiam com mensagens divulgadas nas redes sociais de que tais medidas levariam à decretação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o que, na tosca narrativa dessa gente, colocaria o Exército no controle do país.

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