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Abastecimento de oxigênio no interior do AM continua sem normalização, diz DPE

Abastecimento de oxigênio no interior do AM continua sem normalização, diz DPE

Abastecimento de oxigênio no interior do AM continua sem normalização, diz DPE
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A situação no interior da Amazônia ainda está crítica, alerta a Defensoria Pública do Estado
Divulgação Sesc-AM Fonte: D24am
A situação no interior da Amazônia ainda está crítica, alerta a Defensoria Pública do Estado

A Defensoria Pública do Amazonas  (DPE-AM) disse que o abastecimento de oxigênio no interior do estado continua sem normalização. O alerta foi feito diante da preocupação que a falta de insumos que matou sete pessoas em Coari (a 363 quilômetros de Manaus ) se repita em Tefé  (523 quilômetros distante da capital). As informações são do portal D24am .

"Tefé está sempre em colapso eminente. Chega oxigênio quase todos os dias, mas chega 'de pingado'. Chega 25 cilindros, chega 30. Isso é irrisório perto da necessidade. Então, se der problema em um barco, se atrasar um avião, a gente corre risco de ficar sem oxigênio", disse a defensora pública Márcia Mileni, que coordena o Polo da Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) na região do Médio Solimões.

A DPE-AM conseguiu, junta com a Defensoria Pública da União (DPU) e com os Ministérios Públicos Federal (MPF-AM), Estadual (MPE-AM) e de Contas (MPC-AM), uma decisão na Justiça Federal para obrigar os governos federal e estadual a distribuírem oxigênio para os municípios do interior do Amazonas, no dia 18 de janeiro. No entanto, o desabastecimento continua.

"Até o momento a gente não recebeu nada de concreto do governo estadual, nem do governo federal. O interior inteiro está com problema. Até poucos dias, o relato de dificuldade era só de Tefé. Agora, a gente começa a receber relato de dificuldade de transporte de oxigênio nos outros municípios do Médio Solimões. Nesta sexta-feira (22), a gente recebeu um comunicado da procuradora de Jutaí (a 751 quilômetros de Manaus), que está com dificuldade de transportar cilindros para lá. Onde ainda não aconteceu, a tragédia pode acontecer amanhã. A gente pode acordar com uma notícia terrível", disse Mileni.

Além disso, a falta de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e a demora na transferência de pacientes se torna mais um empecilho, uma vez que Manaus é a única cidade com UTIs em todo o Estado. Dessa maneira, a Defensoria tem ingressado com ações judiciais para tentar fazer com que o Governo do Amazonas transfira as pessoas que testaram positivo para a Covid-19 e estão em estado grave para hospitais na capital. No entanto, segundo o portal, desde o dia 13, seis pacientes morrerem, em Tefé, aguardando o cumprimento de decisões favoráveis para a remoção.

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