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Gustavo Sebba pretende instituir o 'Dia da Conscientização da Apraxia da Fala'

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Tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), por iniciativa do presidente da Comissão de Saúde e Promoção Social, deputado Gustavo Sebba (PSDB), o projeto de lei 2313/22, que pretende instituir no calendário de datas comemorativas do Estado, o 14 de maio como ‘Dia da Conscientização da Apraxia da Fala’.  O objetivo é gerar discussões que possam alertar os pais, a família, a escola, os profissionais de saúde e toda a sociedade para a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Em sua justificativa, o parlamentar adverte que esse distúrbio da fala, normalmente de origem genética, gera incapacidade na programação dos movimentos musculares necessários para a produção e a sequência de fonemas, desencadeando uma condição de fala limitada ou inexistente. No mundo todo estima-se que, a cada mil crianças, pelo menos uma ou duas, são diagnosticadas com esse distúrbio neurológico que acaba por afetar mais os meninos do que as meninas.

“É importante ressaltar que há uma diversidade de características envolvidas nos quadros de apraxia de fala na infância, variando de criança para criança. Alguns desses aspectos são observados em crianças com outros tipos de transtornos que afetam a aquisição dos sons, o que torna o diagnóstico diferente e desafiador. Igualmente, a apraxia de fala na infância pode ser de origem desconhecida, surgindo espontaneamente, sem estar associada a algum distúrbio neurológico conhecido”, discorre o deputado que, também é médico.

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Apesar de algumas crianças serem submetidas a exames, os resultados podem não apontar qualquer alteração física, por isso mesmo, tanto o diagnóstico quanto o tratamento só podem ser feitos por profissionais especializados. A dificuldade na fala pode estar associada a distúrbios neurológicos conhecidos, infecções ou traumas durante a gestação ou após o nascimento. De acordo com o deputado, pode ainda ocorrer, secundariamente, em crianças com transtornos do neurodesenvolvimento ou genéticas como o autismo, a síndrome de Down ou a síndrome do X-Frágil, por exemplo.

Diante disto, Sebba entende que trazer à população este tipo de conhecimento, haja vista a pluralidade de sintomas, é informar, educar, conscientizar e, principalmente, intervir através de um tratamento adequado. Além de considerar que “a divulgação de toda e qualquer doença é também uma forma de aproximar aqueles que convivem no dia a dia com ela, podendo trocar experiências e informações, uma maneira de mostrarmos que o Estado de Goiás está apoiando essas famílias”.

A propositura está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, sob relatoria do deputado Delegado Humberto Teófilo (Patriota). 

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