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Goiás lança Operação Átria de combate à violência contra a mulher

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Nesta semana, foi lançada em Goiás a Operação Átria, uma ação integrada entre as Polícias Militar, Civil, Técnico-Científica e Penal, além de outros órgãos do governo estadual, para combater os crimes contra a mulher, em especial o feminicídio.

A iniciativa é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, através da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO), e tem como objetivo intensificar o cumprimento de mandados de prisão de agressores e a fiscalização de medidas protetivas.

A Operação Átria também visa apurar denúncias, realizar visitas e diligências, instaurar procedimentos e desenvolver campanhas educativas. Além do feminicídio, os crimes de estupro, lesão corporal, ameaça, assédio sexual, importunação sexual e violência psicológica estão no foco da ação.

Segundo o governador Ronaldo Caiado, a Operação Átria é um “somatório de ações e uma estrutura diferenciada”. Ele destacou que Goiás se prepara para dar à Delegacia da Mulher de Goiânia abrangência estadual e ressaltou a importância da criação da chamada “Sala Lilás”, que oferece atendimento específico para mulheres e crianças vítimas de violência sexual.

Para o secretário de Segurança Pública de Goiás, Renato Brum dos Santos, a Operação Átria é fruto de parceria com o governo federal e enfrenta um cenário complexo. “É um crime complexo e silencioso. A gente tem que estimular que essa mulher oprimida possa falar, que ela possa denunciar esses agressores”, afirmou.

Na Polícia Militar, o Batalhão Maria da Penha terá reforço em todas as regionais durante o mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher. Somente na capital, são acompanhadas cerca de 2.500 medidas protetivas. Em 2022, o estado registrou 57 feminicídios, número 5% maior que o registrado em 2021, quando houve 54 casos.

O nome da operação, Átria, faz referência à principal estrela da constelação denominada “Triângulo Austral”, que possui coloração alaranjada e remete à posição fundamental da mulher na estrutura familiar. Além das polícias, a operação envolve o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) e a Guarda Civil Metropolitana (GCM).

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