Governo de Goiás lança Programa Estadual de Liberdade Econômica

Governo de Goiás lança Programa Estadual de Liberdade Econômica

Governo de Goiás lança Programa Estadual de Liberdade Econômica

Estado vai acabar com exigência de autorização prévia, como alvarás e licenças, para mais de 1 mil atividades produtivas consideradas de baixo risco

Goiás vai contar, a partir de 2024, com um conjunto de medidas do Estado para acelerar a atividade econômica, reduzir a burocracia e facilitar a abertura de novos negócios. As diretrizes constam do Programa Estadual de Liberdade Econômica, apresentado à imprensa nesta quinta-feira (14/12) pelo governador Ronaldo Caiado, em Goiânia. A expectativa é incrementar a receita do setor produtivo em até R$ 19 bilhões nos próximos anos. “O que me motiva é saber que um país vai absorvendo cada vez mais mão de obra quando aplica essa simplificação do processo”, disse Caiado. As medidas anunciadas envolvem o trabalho de órgãos como a Agência Goiana de Regulação (AGR), Junta Comercial (Juceg), a Secretaria de Meio Ambiente (Semad) e a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), dentre outras, responsáveis pela emissão de alvarás, licenças e inspeções, entre outros serviços. A ideia é que esses documentos não sejam exigidos de atividades consideradas de baixo risco, como um salão de beleza e um escritório de contabilidade, por exemplo. “Essa parceria vai fazer com que Goiás tenha cada vez mais parâmetros desafiadores, com melhor qualidade de vida para o empresário e melhores condições de renda per capita no nosso estado”, explicou o governador. “Essa parceria construída é de extrema importância, mostra o envolvimento por trás dos inúmeros empreendimentos, pequenos negócios, micro e pequenas empresas em que nós atuamos no dia a dia, em todos os setores da economia”, disse o diretor superintendente do Sebrae Goiás, Antônio Carlos de Lima. Empresários e representantes de entidades do comércio acompanharam o lançamento do Programa. “O Governo está tirando todas as travas para o empresário poder empreender, investir e trazer mais desenvolvimento para Goiás”, destacou o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi. “Um programa é realmente muito importante, Goiás vai se destacando e ganhando maior fama de um estado onde é mais fácil de trabalhar e empreender”, disse o presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel. A novidade vai ser implementada a partir da aprovação da Lei de Liberdade Econômica, que será encaminhada pelo Executivo à Assembleia Legislativa, no início de 2024. A projeção do Governo é beneficiar mais de 1 mil tipos de negócios, fazendo de Goiás um dos estados com maior abrangência de flexibilização no Brasil. Presidente da Adial Goiás, César Helou destacou a liderança do estado no Brasil: “Não dá para comparar Goiás com outros estados ou com o país. Seguimos aqui no sentido oposto da burocratização, o Estado trabalha para incentivar o empreendedorismo e garantir cada vez mais crescimento”. Custo zero “Estamos incorporando medidas de custo fiscal zero, que não impacte nada e reduza drasticamente o custo do setor produtivo em Goiás, explicou o secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima. Ele ressalta que a preocupação é continuar com o crescimento acelerado do Estado, superando o que já foi mostrado na série histórica recente. Somente este ano, o PIB do estado aumentou em 4,8%. No ano de 2022, a taxa foi de 6,6%, enquanto o país cresceu apenas 2,9%. O programa inclui ainda outras ações que visam fortalecer a economia goiana. Entre elas, está a modernização do registro de bens e imóveis rurais, com automatização da emissão da Localização da Área (LDA), um processo que hoje demora até 20 dias. Por parte da Agrodefesa, será instituída padronização de procedimentos de inspeção e integração ao Serviço de Inspeção Federal (SIF). Também será criado o Conselho de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras em Goiás (OCB), Luiz Alberto Pereira, essa lei está focada na diminuição da burocracia, o que resulta em menos custos e mais desenvolvimento e maior arrecadação de impostos. “É uma lei inteligente e a gente não deve tratá-la como acabada. Pode ser uma lei em construção para agregar outros serviços, entidades públicas e privadas”, disse Luiz Alberto. Outra meta para o próximo ano será modernizar o processo de elaboração das Leis Orçamentárias. “Para nós, nada mais eficiente para acabar com a fome, miséria e desigualdade do que a promoção de liberdade econômica”, disse o empresário Leonardo Rizzo. Fotos: Hegon Corrêa / Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás

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