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Baixa procura pela vacina bivalente preocupa autoridades de saúde

Baixa procura pela vacina bivalente preocupa autoridades de saúde

Baixa procura pela vacina bivalente preocupa autoridades de saúde

Goiás aplicou 205.611 doses da vacina, o que representa apenas 12,95% do público-alvo formado pelos grupos prioritários

A Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (SES) alerta para a baixa procura pela vacina bivalente contra a Covid-19, em Goiás. O imunizante está disponível para aplicação desde o dia 27 de fevereiro. Até agora, o estado aplicou 205.611 vacinas, o que representa 12,95% da cobertura prevista, já que a expectativa é de imunizar 1.587.689 pessoas. Inicialmente, a campanha seria realizada em cinco etapas, dividida entre os grupos prioritários. No entanto, em função da baixa procura, a vacina está liberada, desde o dia 20 de março, para todos os públicos que têm prioridade. A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, alerta para a necessidade da população se vacinar para proteção contra o agravamento da doença, principalmente nesta época do ano, início do período seco e frio, o que favorece o aumento do número de casos de SRAGs (Síndromes Respiratórias Agudas Graves). Entre os adultos acima de 30 anos, os óbitos por SRAG têm como principal causa a Covid-19. Neste ano, das 185 mortes pela síndrome, 120 foram em decorrência da Covid-19. “É um cenário preocupante em que as pessoas estão recusando a vacina e deixando de se proteger. Temos internações e mortes, e as pessoas estão escolhendo não se vacinar e acreditar em informações falsas. A vacina bivalente protege contra a variante Ômicron, prevalente em todo o mundo, além das suas subvariantes. As pessoas desprotegidas podem ter consequências graves da doença”, reforça a superintendente. Entre os possíveis motivos para a baixa adesão estão a falta de interesse da população nas informações oficiais baseadas em evidências científicas e, ainda, notícias falsas que circulam nas redes sociais e aplicativos de mensagens.

Quem pode se vacinar

  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • Indivíduos com comorbidades;
  • Gestantes e puérperas;
  • Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Indígenas, quilombolas e população ribeirinha;
  • Pessoas a partir de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência e os trabalhadores dessas instituições;
  • Pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos;
  • População privada de liberdade a partir de 18 anos de idade;
  • Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema de privação de liberdade.
Para ter acesso à vacina bivalente, a pessoa tem que ter tomado pelo menos duas doses do esquema primário, com a vacina monovalente, aplicada em todo o país desde 2021. Além disso, é preciso ter o intervalo mínimo de quatro meses da aplicação da última dose. Os 246 municípios do Estado estão abastecidos com o imunizante desde a realização da primeira fase da campanha.  

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