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Data comemorada nesta sexta-feira, 25, visa conscientizar a população sobre a importância de ser doador de sangue

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Nesta sexta-feira, 25, é momento para se celebrar o Dia do Doador Voluntário de Sangue. A data é comemorada desde 1964 e foi instituída por meio do Decreto nº 53.988. O objetivo é sensibilizar a população para a importância da doação, antecipando o período de baixa de estoque, que normalmente coincide com a proximidade das férias e as festas de fim de ano. 

Evitar uma baixa ainda maior para uma prática que, em geral, já sofre com a baixa adesão é missão nada fácil. Embora os índices de doação voluntária tenham melhorado, o que coloca, inclusive, o Brasil no topo do ranking da captação de sangue na América Latina, apenas 1,9% da população brasileira é doadora de sangue. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a recomendação é que, no mínimo, 3% a 5% da população nacional seja doadora.

“Para quem doa são alguns minutos, para quem recebe é uma vida inteira”, apela a campanha, deste ano, divulgada pelo Ministério da Saúde. Além de ser o principal incentivador da prática, o órgão também fornece todas as orientações necessárias para o correto engajamento da população no movimento. “Uma pessoa adulta tem em média cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450 ml de sangue. É pouco para você e muito para quem precisa!”, esclarece. 

Jovens a partir de 16 e idosos de até 69 anos são o público-alvo, encorajado a participar ativamente, desde que respeitem alguns requisitos básicos, além do intervalo entre as doações. Mulheres podem doar até três vezes em um período de 12 meses, com intervalo mínimo de 90 dias entre cada coleta. Já os homens, até quatro vezes durante o mesmo período, com intervalo mínimo de 60 dias. 

Após separado em seus diferentes componentes, o material coletado é armazenado em bancos de sangue nos hemocentros, ficando disponível para ser usado em transfusões. Estas podem salvar a vida de pessoas com doenças hematológicas variadas, incluindo alguns tipos de câncer. A técnica é também largamente utilizada para suprir a demanda de sangue de pacientes internados e submetidos a cirurgias eletivas de grande porte ou para emergências.    

Para saber mais sobre a campanha e todas as condições para se tornar um doador eventual ou regular, clique aqui.

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Goiás

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a rede pública goiana para a coleta voluntária de sangue conta, atualmente, com mais de 30 unidades, que, juntas, atendem diferentes regiões do estado. A Hemorrede, como também é chamada, é coordenada pelo Hemocentro Professor Nion Albernaz, o Hemogo, que está em funcionamento desde 1988 e Goiânia. 

Em torno dele se articulam duas unidades móveis de coleta de sangue; quatro hemocentros regionais, localizados nos municípios de Ceres, Catalão, Rio Verde e Jataí; quatro Unidades de Coleta e Transfusão localizadas em Formosa, Porangatu, Iporá e Quirinópolis. E, ainda: duas Unidades de Coleta e Transfusão, sendo uma no Hospital das Clínicas (HC/UFG) e outra no Hospital de Urgências Dr. Otávio Lage (Hugol), ambos em Goiânia; além de uma unidade de coleta, no Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG), e de 18 agências transfusionais. 

Para saber mais sobre a Hemorrede Pública de Goiás e as formas de acessá-la, clique aqui. Vale destacar que programação correlata ao que hoje se celebra no cenário nacional também se encontra em vigor no estado desde 2004, quando foi instituída a Lei nº 14.771. A legislação cria a campanha “DOE SANGUE”, visando aumentar os estoques nos bancos de sangue de Goiás. 

Outra medida que converge com a campanha citada, está contida em legislação anterior, que entrou em vigor em 1993. Trata-se da Lei nº 12.121, que concede estímulos especiais aos doadores voluntários e regulares. Dentre os benefícios, estão a prioridade nos atendimentos junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) e demais estabelecimentos públicos, assim como o direito à meia-entrada em todos os locais públicos estaduais de cultura, esporte e lazer mantidas pelas entidades e pelos órgãos das administrações direta e indireta, bem como particulares em regime de concessão, permissão ou autorização.

Na Alego

Por iniciativa do deputado Iso Moreira (in memoriam), foi sancionada, neste ano, a lei que institui o “Junho Vermelho”, como mês dedicado à campanha de incentivo à doação de sangue e de medula óssea. A norma teve como inspiração projeto protocolado em 2019. 

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“O movimento “Junho Vermelho” já é assunto de algumas campanhas a nível nacional. O dia 14 de junho é considerado o Dia Mundial do Doador de Sangue e Medula”, defendeu o autor, em texto que justifica a matéria. Segundo o parlamentar, que faleceu no início do mês, em decorrência de complicações da covid, a propositura visa preparar o estoque nos bancos de sangue para o inverno, quando as doações também tendem a diminuir significativamente.  

Outras 14 matérias sobre o tema também foram postas em tramitação na atual Legislatura. O deputado Henrique César (PSC) abriu os debates sobre o assunto ao defender, em projeto de 2019, a criação de um aplicativo denominado “Doe Sangue”, a ser disponibilizado gratuitamente em dispositivos móveis. 

Segundo o autor, a intenção é criar um canal de conexão entre o Poder Público e os doadores eventuais e regulares, possibilitando o compartilhamento de orientações gerais sobre a campanha e as condições para a doação. A ideia é que a ferramenta também disponibilize informações sobre as unidades de coleta de sangue, inclusive a coleta móvel, bem como divulgações sobre os níveis de estoques por tipo sanguíneo. A matéria aguarda a primeira fase de votação plenária.

Outro projeto que chama atenção é o do deputado Antônio Gomide (PT) que visa instituir o programa “Jovem Doador”. Segundo o petista, a matéria é inspirada em propositura similar da Assembleia Legislativa da Bahia. “O presente projeto tem por finalidade conscientizar os estudantes do ensino médio e superior da rede estadual sobre a importância de se tornarem doadores regulares, aumentar o estoque de sangue e atender a demanda dos hospitais”, justificou. A propositura, que entrou em tramitação em abril do ano passado, foi apensada ao projeto de Henrique César, em deliberações junto à Comissão de Saúde.

Por fim, outra matéria que chama atenção e caminha em direção similar à propositura de Gomide é o projeto do deputado Delegado Eduardo Prado (PL) que cria o “Selo Sangue Bom”. O certificado deverá ser outorgado às universidades, centros universitários e faculdades que estimularem o trote solidário, com o objetivo de incentivar a doação de sangue no estado. A matéria também aguarda a primeira fase de votação plenária.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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