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Cuidado com o descarte de objetos cortantes e pontiagudos

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O descarte incorreto de objetos cortantes e perfurantes, tais como pedaços de vidro, lâminas, latas, palitos de espetinhos e seringas, são responsáveis por vários acidentes com os trabalhadores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Para se ter uma ideia, em 2021, mais de 90 garis se acidentaram com esses itens.

Para aumentar a segurança dos coletores, são utilizados equipamentos de proteção individual (EPI) como luvas, uniformes com camisa de manga comprida e calça, além de calçados fechados tipo bota. Esses cuidados reduzem os riscos, mas acidentes ainda fazem parte da rotina dos profissionais, principalmente com relação ao descarte de vidro quebrado.

Dahalev Janmiel Terra, de 37 anos, trabalha há dez anos na coleta e relata que se feriu diversas vezes com palitos de espetinhos. Porém o acidente mais preocupante foi com cacos de vidros, no final do ano passado. O colaborador ficou afastado do trabalho por 8 dias, devido a uma infecção nos pontos. “As pessoas misturam material orgânico e recicláveis. Isso dificulta e acabamos nos machucando. Os moradores precisam ter consciência ao fazer o descarte”, diz.

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O gerente de limpeza da Companhia, João do Carmo, ressalta que o colaborador machucado fica incapacitado de exercer suas funções, comprometendo a escala de trabalho, e pede a colaboração da população. “É preciso ter cuidado no descarte, principalmente de materiais pontiagudos”, destaca.

Dicas para o descarte correto

Lâmpadas, copos, louças, entre outros materiais cortantes, devem ser enrolados em jornal, revista, papelão ou ainda, serem colocados, caso estejam em pedaços, dentro de uma garrafa pet cortada ao meio. Coloque o material dentro, passe uma fita crepe para lacrar e certifique que os objetos não serão lançados fora do recipiente.

Coloque pregos, parafusos, lascas de madeira e/ou objetos pontiagudos como palitos de espetinhos em latas, embalagens plásticas (pet) ou embrulhe-os em grandes volumes de jornal. Se possível, identifique o tipo de material para o gari manusear com cuidado.

“São práticas simples que ajudam a evitar acidentes que, além de colocar a vida do nosso colaborador em risco, causam um grande prejuízo para a Companhia, já que essa pessoa ficará afastada da função”, enfatiza o presidente da Comurg, Alex Gama.

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Ravena Carvalho, editoria de Urbanização

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