Na manhã desta quarta-feira, 17, os membros do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) reuniram-se para aprovar a Ata da 42ª Reunião Ordinária, que pautava a minuta de resolução da 1ª readequação do Plano de Aplicação dos Recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos para o Exercício Financeiro de 2021.

Com a aprovação da readequação dos Recursos no fundo, haverá o investimento por parte da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) para acrescentar uma rede de monitoramento de qualidade de água em tempo real nos parques aquícolas que serão instalados em Filadélfia, Palmas, Lajeado, Peixe e Brejinho de Nazaré. O objetivo da Semarh é garantir a segurança necessária para que o órgão ambiental realize o licenciamento assegurando água em quantidade e qualidade para os diversos usos.

Em sua participação, a secretária de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Miyuki Hyashida, agradeceu pela presença de todos na reunião e destacou que “a atividade de piscicultura não polui e isso está dentro do eixo econômico do projeto Tocantins Competitivo e Sustentável. Vamos trabalhar para mostrar que tudo que se produz no Estado é de forma correta e de extrema importância”.

O montante de R$ 1.895.000 deverá ser destinado para execução dos projetos, que devem contemplar educação e gestão ambiental, tanques rede e implantação de viveiros para produção de mudas nativas do Cerrado.

O diretor de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos da Semarh, Aldo Azevedo, parabenizou e reforçou a importância da iniciativa. “É uma ação boa, concreta e legal, proposta pela nossa secretária de Estado do Meio Ambiente, para os nossos parques aquícolas”. O Diretor ressaltou ainda que “atualmente, a secretaria possui duas sondas móveis e estamos em processo de licitação para aquisição de 10 sondas fixas para monitoramento de 12 parâmetros físico-químicos de qualidade de água dos parques aquícolas nos reservatórios das UHEs [Usinas Hidrelétricas] do rio Tocantins”.

Serão cinco parques aquícolas em quatro lagos do Estado, onde cada um receberá duas plataformas de monitoramento de qualidade de água, o que permitirá comprovar que a atividade desenvolvida no parque não está prejudicando o lago.

*Estagiário sob supervisão do jornalista Robson Corrêa

Edição: Alba Cobo

Revisão Textual: Marynne Juliate