Formatura do projeto “Mães Unidas” é realizada em Goiânia
A Prefeitura de Goiânia realizou na manhã desta quarta-feira (7/7), no Paço Municipal, o encerramento do projeto piloto do programa “Mães Unidas”, realizado pelo Governo Federal. O projeto trabalha o bem-estar e a relação entre mães e filhos, da gestação aos primeiros dois anos da criança.
O programa atendeu 65 mulheres de Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia por meio do Instituto Federal de Goiás (IFG). Em formato à distância, as aulas foram sobre direitos humanos, assistência jurídica e social, cidadania, saúde, bem-estar da mãe e do bebê e fortalecimento de vínculos.
Durante o enceramento, as participantes assistiram por Skype a palestras. O diretor do Departamento de Ação Programáticas Estratégicas (DAPES) do Ministério da Saúde, Antônio Rodrigues Braga Neto, que entrou ao vivo, destacou a importância do programa.
“O Mães Unidas tem um papel importantíssimo na gestação e na saúde e proteção da criança. É primordial que as grávidas façam o pré-natal, sobretudo agora quando enfrentamos o maior desafio sanitário dos últimos tempos e temos novos protocolos de saúde”, declarou o diretor.
Braga, que é obstetra e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lembrou que é preciso alertar a população para os perigos da Covid-19 nas gestantes.
“O acompanhamento se faz ainda mais necessário nesse momento. Por isso pedimos: deixem para fazer chás de berço ou de fralda depois que vencermos a pandemia. Evitem visitas após nascimento da criança. Estamos em uma grande luta e não podemos perder mais vidas”, pediu o profissional.
A dona de casa Ana Paula Araújo, de 32 anos, tem um filho e é uma das participantes do projeto. Ela conta que os conteúdos das aulas ajudaram no dia a dia com a criança. “A parte do afeto foi muito importante, a questão do sentimento e das emoções. Eu tinha muita dificuldade, melhorou 100%”, afirmou.
Já Barbada Almeida Melo se comprometeu a repassar o conhecimento adquirido. “Dedicaremos o meu tempo em prol desta nobre causa e estamos cientes de que este ato de amor fará a diferença na vida das mães de todo o Brasil”, opinou.
Referência
Representante do governo federal na solenidade, a secretária Nacional da Mulher, Cristiane Britto, disse que “é a primeira vez no País” que há uma coordenação que cuida da mulher gestante e da mãe. “E nós escolhemos Goiânia para iniciar esse projeto piloto e vamos avançar em todo o Brasil”.
A secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Tatiana Lemos, comentou sobre a depressão pós-parto e o papel do curso. “É para além de cada uma. É uma irmandade entre todas as mães, que sabem reconhecer a função da outra. Mães e mulheres que se dedicam a ajudar outras pessoas”, declarou.
A primeira-dama Thema Cruz falou sobre o sentimento de felicidade. “Eu tô muito feliz. Nós que somos mulheres sabemos da importância dessa ajuda nesse momento da maternidade. E agora teremos um exército de mulheres voluntárias”, declarou.
Ao encerrar o evento, o prefeito Rogério Cruz agradeceu a escolha de Goiânia para ser cidade piloto do projeto e colocou o município à disposição da Presidência da República para novas parcerias. “O resultado dessa ação é imensurável, pois, além das formadas, chegará a centenas de famílias goianienses e, com a expansão, de todo o Brasil”, declarou.
A diretora-geral da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Adryanna Caiado, representou a primeira-dama do Estado, Gracinha Caiado, no evento. Também participaram da solenidade o reitor do IFG, Jerônimo Rodrigues, deputados estaduais e vereadores.
Márcia Abreu, da Diretoria de Redação
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