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Campanha “Eu amo Cerrado”, nas redes sociais do Legislativo, destaca árvore de castanha rica e de uso variado: a chichá

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Série publicada às sextas-feiras, nas redes sociais da Assembleia Legislativa, traz, essa semana, a espécie Sterculia striata ou chichá, na linguagem popular. Presente no Cerrado e na Caatinga, é usada na arborização urbana, pelo porte e pela beleza, mas tem na castanha contida dentro do fruto a sua maior riqueza.

A chichá é mais uma daquelas espécies, como muitas outras do nosso Cerrado, que tem mil e uma utilidades. Em pé ou depois que é cortada, oferece diversos benefícios ao homem. A começar por algumas das benesses que uma frondosa árvore nos concede e que, muitas vezes, passam despercebidas: conforto térmico trazido pela sombra, abrigo para os pássaros (que além de serem predadores de insetos, nos presenteiam, diariamente, com seu canto) e outras espécies de animais. Além disso, elas absorvem o gás carbônico (CO2) e liberam oxigênio, melhorando a qualidade e umidade do ar e, ainda, protegem o solo contra a erosão. Sem falar que elas também absorvem ruídos e o barulho na cidade. 

Para os mais românticos ou, simplesmente, os mais observadores, apenas a sensação visual causada por uma árvore com as particularidades das suas folhas, a forma dos seus frutos, ou mesmo do caule e, especialmente da florada de algumas espécies, já é considerada uma graça divina. 

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A chichá cresce tanto em solos secos e pedregosos como em locais mais úmidos nas matas de beira de rio. Nesses últimos, pode alcançar até 25 metros, mas em lugares em que a umidade é menor, elas atingem cerca de 15 metros, por isso é muito usada na arborização urbana. Na época da estiagem, chamam a atenção porque perdem as folhas e restam apenas os ramos com os frutos vermelhos nas pontas.

Mas a chichazeira oferece muito mais. A madeira não é das mais resistentes, mas tem larga utilização em obras internas, carpintaria e caixotaria. Também é usada em palitos de fósforo, lápis, brinquedos e pasta de celulose. 
Os frutos, de um vermelho vivo e intenso, são usados na decoração e na confecção de utensílios domésticos. 

As sementes são um caso à parte. A casca da semente é de um formato diferente, possibilitando diversos adornos em artesanatos. As amêndoas são comestíveis por humanos e outros animais. Depois de torradas, apresentam aroma semelhante ao cacau. Do ponto de vista nutricional, as amêndoas contêm alta quantidade de fósforo. Elas produzem, ainda, óleo com qualidade alimentícia e para fins farmacêuticos e cosméticos. Diversos estudos têm sido realizados visando o aproveitamento do óleo também para a produção de biocombustível e nanopartículas. 

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As propriedades da Chichá estão na postagem dessa semana da série “Eu amo Cerrado”. A campanha já destacou várias outras espécies que compõem o nosso diverso bioma. A ideia é contribuir na preservação do Cerrado, por meio do compartilhamento de informações. Acompanhe no Facebook, Instagram e Twitter da Alego.

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