Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Política

Bruno Peixoto quer alterar lei que exige caução para atendimento médico de emergência

Publicado

em


Alterar a Lei nº 16.513 de 25 de junho de 2009 que dispõe sobre a proibição em situação de urgência e emergência, da exigência de caução ou depósito prévio para internamento em hospitais e clínicas. É o que propõe o deputado Bruno Peixoto (MDB), líder do Governo na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), com o projeto de lei nº 6503/21.

Na justificativa da propositura consta a obrigatoriedade de hospitais e clínicas da rede privada fixarem, em local visível, placas que Informem que é crime a exigência de cheques-caução ou depósitos de qualquer natureza, antes do socorro aos pacientes em situação de urgência e emergência.

O deputado frisa que foi publicado na edição de 29 de maio, no Diário Oficial da União, o Decreto-Lei 2848, que criminaliza a exigência de cheque-caução para atendimento médico de emergência. Ele observa que a Agência Nacional de Saúde (ANS) já proibia essa prática desde 2003, e o Procon também prevê esse abuso com o consumidor.

“Omissão de socorro é crime previsto pelo Código Penal. Os hospitais e as operadoras devem manter negociação de forma a nunca penalizar o usuário; o hospital não pode fazer exigências abusivas, por lei, questões burocráticas não podem se antepor ao socorro médico, o estabelecimento pode pedir nos casos de atendimento de urgência o documento de identificação do paciente”, consta na justificativa.

Peixoto enfatiza que a fixação da placa, em local visível, é para mostrar ao paciente e acompanhantes e a quem possa interessar seus direitos. “O atendimento médico-hospitalar deve primeiro respeitar o direito do consumidor à saúde, não lhe causando constrangimentos, e, sim, auxiliando para o seu fiel cumprimento. Após os primeiros socorros, na falta do acordo entre as partes, o hospital pode encaminhar o paciente para outro estabelecimento.”

A proposição foi lida em plenário na sessão do dia 3 de agosto e, posteriormente, encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), para relatoria do deputado Wilde Cambão (PSD).  

Publicidade
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Entrar

Deixe um Comentário

CIDADES

PLANTÃO POLICIAL

POLÍTICA

ECONOMIA

MAIS LIDAS DA SEMANA