Cidades

Alego aprova Fundeinfra

Publicado

em

Projetos do Governo de Goiás que criam o Fundo de Infraestrutura do Estado (Fundeinfra), com a contribuição optativa de no máximo 1,65% sobre a venda de alguns produtos agropecuários, foram aprovados nesta quarta-feira (23/11) em segunda e última votação pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). As matérias, aprovadas com 22 votos favoráveis e 14 contrários, seguem para sanção do governador Ronaldo Caiado, que definirá o porcentual de contribuição de cada produto em posterior regulamentação da lei.

A contribuição sobre a venda de produtos como milho, soja, cana de açúcar, exportação de carnes e minérios entrará em vigor em 2023. O Governo de Goiás formatou o Fundeinfra seguindo exemplo de outros estados com vocação agrícola, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que implementaram fundos com a mesma finalidade.

Em Mato Grosso, o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) investiu R$ 5,5 bilhões nos últimos quatro anos em obras para atender o setor agropecuário local, resultado que garantiu o apoio maciço de produtores rurais ao governador Mauro Mendes, reeleito em primeiro turno.

READ  Número de acessos ao site da Alego registra recorde pelo 2º mês

Líder do governo na Alego, o deputado Bruno Peixoto afirmou que a aprovação representa um ganho para os 7,3 milhões de goianos que carecem de infraestrutura para circular por Goiás. “Nosso Estado tem de continuar com desenvolvimento, obras, recuperação das GOs e pontes e redução do custo e tempo para escoar a produção. Temos certeza que teremos, cada dia mais, um Estado se desenvolvendo”, referendou.

Ao encaminhar voto, o deputado estadual Henrique Arantes fez um esclarecimento de que os projetos não taxam pequenos produtores, que representam mais de 60% das propriedades rurais em Goiás. “As pessoas comem verdura e hortaliças, que é a agricultura familiar que produz. A taxa é para a grande produção, quem recebe incentivos fiscais e se beneficia da Lei Kandir e do Plano Safra. Quem faz a horta não vai pagar. Agora, quem exporta vai ter a contribuição”, explicou.

Fundeinfra

Com destinação exclusiva para obras que atendem o setor agropecuário, o Fundeinfra terá contribuição apenas de produtos que recebem benefícios fiscais e com caráter optativo. O produtor rural pode optar por não contribuir com o fundo, o que vai impactar nas vantagens que vem recebendo em regimes especiais de tributação.

READ  Aberta sessão extraordinária no plenário da Alego

Com a criação do fundo, a estimativa do Governo de Goiás é arrecadar por ano em torno de R$ 700 milhões, compensando parte da perda de arrecadação motivada pela redução da alíquota de ICMS na comercialização de combustíveis, energia elétrica e de outros, com impacto previsto de R$ 5 bilhões para o Tesouro Estadual no próximo ano.

A proposta do Executivo institui, ainda, uma gestão responsável para o Fundeinfra e, consequentemente, para os recursos por ele captados. O fundo terá um Conselho Gestor composto por representantes da gestão pública estadual e da iniciativa privada, nomeados pelo governador, com mandato de 12 meses e sem remuneração. O projeto de lei cria também o Conselho Fiscal, composto por um representante da Secretaria de Economia, um da Controladoria Geral do Estado (CGE) e outro do setor privado, para acompanhar a captação e a aplicação dos recursos.

Fonte: Secretaria de Comunicação (Secom)

Fonte: Governo GO

Comentários do Facebook
Propaganda
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

CIDADES

PLANTÃO POLICIAL

POLÍTICA

ECONOMIA

MAIS LIDAS DA SEMANA