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Esporte

O adeus de Edson, nosso Pelé das narrações esportivas

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Dias atrás, mais precisamente, 29 de dezembro de 2022, o Brasil despedia o maior de todos no Futebol. Refiro a Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, que nos deixou aos 82 anos de idade, vítima de complicações decorrentes de câncer no cólon. Pelé foi o maior de todos, ídolo de muitos, o criador de um legado que jamais poderá ser esquecido, acima de tudo, uma unanimidade. E assim encerra-se um ciclo com a partida do Monstro Sagrado do futebol. 

Quis o destino que hoje, 26 de janeiro de 2023, menos de 30 dias após a partida de um grande ídolo do Esporte, a história viesse a se repetir. E para tristeza de todos aqueles que militam no Futebol e também na Comunicação, outro Édson nos deixou. Estou falando de Édson Rodrigues, o Maior Locutor Esportivo do Brasil!

Dono de uma voz inigualável e da forma de narrar Futebol, única, Édson Rodrigues foi o verdadeiro PELÉ da locução esportiva. Foram mais de 60 anos levando emoções, traduzindo com maestria a emoção do Futebol pelas ondas do Rádio. Édson era mineiro de nascimento em Araguari-MG, mas goiano de coração. O Monstro transmitiu mais de quatro mil jogos e trouxe a emoção de mais de 13 mil gols.

Assim como Edson Arantes, Edson Rodrigues foi unanimidade, também considerado referência a todos aqueles que buscaram seguir na profissão de locutor esportivo. Edson Rodrigues, assim como Pelé (também mineiro), levou emoção a todos aqueles que o precederam, trazendo bordões inesquecíveis tais como: “Nós abrimos o caminho para o Rádio moderno em Goiás.”

Edson trabalhou em veículos importantes de Minas Gerais, Rio de Janeiro e em todos os grandes veículos em Goiás. Ele transmitiu Copas do Mundo, mais do que isso, sempre dizia que seu ouvinte para ele era tudo e que ele sem o seu ouvinte não era nada.

Eu particularmente não vi o Edson Arantes, o Pelé, desfilar seu futebol pelos gramados, mas sei o que representou para o engrandecimento do Futebol. 

Eu cresci no interior, na pequena cidade de Taquaral de Goiás, lá, sonhava com o Rádio ouvindo a transmissão do Futebol, ouvindo o Édson Rodrigues. Como num filme, eu que havia sonhado em trabalhar no Rádio, quando criança, me vi, me vejo como homem e comunicador na Rádio Bandeirantes dividindo a bancada de jornada esportiva ou mesmo em um dos programas esportivos diários, ao lado daquele que descrevia como ninguém a magia do Futebol, do gol, da emoção do gol como só ele sabia fazer.

Eu não só ouvi e vi a história e o legado do Edson Rodrigues, na Rádio e na Comunicação, mas sobretudo, participei de parte dessa trajetória. Que orgulho! Que emoção Monstro Sagrado trabalhar ao teu lado! Ter meu nome pronunciado pela voz mágica que me fez sonhar em trabalhar na Rádio. E, mais que isso, ter aprendido muito com seus ensinamentos, seu legado!

Obrigado Edson, obrigado nosso Pelé da locução esportiva! Deus lhe pague por tudo que fez por todos nós! Foi-se embora o maior de todos, o Edson, o Pelé. Foi-se também o Pelé da locução esportiva! Vá em paz Édson Rodrigues.

Por Renato Sobrinho

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