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No programa Alego Saúde, da TV Assembleia, especialista fala sobre os desafios para pessoas com altas habilidades

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A TV Alego exibe nesta terça-feira, 20, o programa Alego Saúde, que desta vez entrevista a psicóloga Eleuza Gonçalves Ferreira. A profissional é especialista em neuropsicologia e altas habilidades/superdotação. Ela esteve nos estúdios da emissora legislativa para esclarecer as principais dúvidas sobre que atinge aproximadamente 5% da população mundial. 

Apesar da impressão de que as altas habilidades estão associadas a pessoas felizes e bem resolvidas, nem sempre é assim. Na verdade, muitos dos indivíduos diagnosticados como superdotados ou até gênios enfrentam dificuldades de relacionamentos, problemas emocionais e até transtornos. 

Apesar da Organização Mundial de Saúde (OMS) atestar que cerca de 5% da população mundial possui essa característica, a especialista afirma que, apesar de grande, o número ainda é subestimado. “Muitos não são identificados no dia a dia. São características muito individuais ou alguma habilidade específica que destoa dos outros. Às vezes, os pais não têm noção do que acontece com o filho e muitos indivíduos crescem sem sequer saber desse diferencial”, explica. 

Quanto aos sinais, ela explica que comumente as pessoas associam a superdotação ao QI elevado, mas nem sempre essa é a principal característica. “As pessoas ficam presas a isso e se esquecem que os indivíduos com altas habilidades/superdotação podem contar, por exemplo, com habilidades acima da média em outros campos, como na prática esportiva por exemplo”. 

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Essas características normalmente são percebidas no ambiente escolar, local que, na maioria absoluta dos casos, não conta com profissionais capacitados para identificar e atender esse público. “Eles precisam de métodos e ritmos diferentes, o que nem sempre corresponde com a realidade. Por isso, às vezes é comum até que a criança esconda a alta habilidade na fase escolar. É importante frisar, inclusive, que essas crianças têm o direito à educação especial, ou seja, uma adaptação curricular para que o conteúdo ministrado esteja de acordo com a necessidade daquela criança”. 

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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