Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Política

Chico KGL quer disponibilizar em site dados de condenados por violência contra a mulher

Publicado

em

O deputado Chico KGL (UB) apresentou à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) a propositura nº 1705/22, cujo objetivo é disponibilizar banco de dados com o registro de pessoas condenadas por violência contra a mulher.

O texto considera que a iniciativa é um instrumento para uniformizar e consolidar as informações com objetivo de fortalecer as políticas públicas de combate e prevenção à violência contra a mulher. Os dados devem conter o nome completo do agressor, bem como sua filiação, data de nascimento e anotação sobre eventual residência.

A matéria determina que constarão no banco de dados as pessoas condenadas com trânsito em julgado – isto é, quando a condenação se torna definitiva, não cabendo mais recursos, pelos crimes de feminicídio, estupro e estupro de vulnerável, lesão corporal praticada contra a mulher, perseguição e violência psicológica. As informações coletadas serão um trabalho em conjunto do Poder Judiciário com o Legislativo e caberá a este a gestão e atualização dos dados disponibilizados em site.

Para justificar a inciativa, o deputado pontua que o homicídio de mulheres faz parte da realidade dos brasileiros e considera que a perpetuação dessas barbaridades se dá, entre outros fatores, pela cultura do silêncio, que esconde por diversas vezes a identidade do agressor, além da pouca importância que as instituições do Estado dão as denúncias de agressão.

O deputado entende, ainda, que para enfrentar esta cultura machista e patriarcal são necessárias políticas públicas transversais que atuem em diversas vertentes tanto impulsionando a modificação da discriminação e da incompreensão de que os direitos das mulheres são direitos humanos. E conclui que o Poder Público precisa oferecer ferramentas à sociedade que possibilitem um tratamento preventivo ao feminicídio para que ocorra uma transformação cultural e leve à equidade entre mulheres e homens.

A matéria encontra-se na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, aguardando conclusão do relatório por parte do deputado Amilton Filho (MDB).

Publicidade
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Entrar

Deixe um Comentário

CIDADES

PLANTÃO POLICIAL

POLÍTICA

ECONOMIA

MAIS LIDAS DA SEMANA