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Fundo dos Direitos da Criança e Adolescente beneficia 21 projetos
No Recanto das Emas, salas de atendimento serão construídas para diminuir o alto índice de evasão escolar. Em Planaltina, Gama e Estrutural, profissionais de creches serão capacitados para promover uma primeira infância mais saudável. No Pôr do Sol, aulas de práticas esportivas, dança e música serão oferecidas às crianças e adolescentes da comunidade.
Estes são alguns exemplos de projetos que foram aprovados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para receberem investimentos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (FDCA-DF).
Em solenidade na manhã desta segunda-feira (22), no Palácio do Buriti, 21 instituições que apresentaram projetos voltados para crianças e adolescentes e foram selecionadas receberam cerca de R$ 20 milhões do FDCA-DF para colocarem as ideias em prática. Todas as regiões do DF serão beneficiadas e mais de 15 mil pessoas serão atendidas nas mais variadas linhas de ações entre as propostas aprovadas pelo Edital de Chamamento Público.
“Isso mostra como a retomada da economia promovida pelo GDF favorece também o fomento de políticas públicas. O empenho do governo conseguiu proporcionar um superávit no fundo que vai beneficiar a ponta”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
“Com a pandemia, foi necessário um olhar mais atento do governo para a saúde, mas as demais áreas não foram esquecidas. Hoje, mais uma prova da sensibilidade do governador Ibaneis Rocha com o DF como um todo, mostrando seu respeito e atenção aos meninos e meninas da capital”, enfatizou o vice-governador Paco Britto.
“A cidade do governador Ibaneis é essa, que tem saúde, que realiza obras, que investe em educação, em segurança, que dá protagonismo à mulher, que apoia o empreendedorismo, que salva a economia, ajuda os vulneráveis e investe no futuro que são as crianças e adolescentes”, concluiu.
De acordo com titular da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), Marcela Passamani, o fundo, vinculado à pasta, existe há mais de 20 anos e é alimentado por doações de pessoas físicas e jurídicas, além de receber recursos oriundos do rendimento líquido de tributos pagos pela população.
“Isso mostra como a retomada da economia promovida pelo GDF favorece também o fomento de políticas públicas. O empenho do governo conseguiu proporcionar um superávit no fundo que vai beneficiar a ponta, que são as 700 mil crianças e adolescentes do DF”, destacou.
As ações que serão promovidas a partir de agora pelas instituições contempladas são voltadas à promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes do DF em várias linhas, como formação e capacitação, saúde; fortalecimento institucional, por meio de construção, reforma e aquisição de bens permanentes; pesquisa e diagnóstico da situação da infância e adolescência; mobilização e organização para o protagonismo infanto-juvenil; promoção e fortalecimento da cultura e paz; fortalecimento da primeira infância; enfrentamento ao trabalho infantil, à violência doméstica e sexual; acolhimento institucional e familiar, e atendimento às medidas socioeducativas.
O Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal existe há mais de 20 anos e é alimentado por doações de pessoas físicas e jurídicas, além de receber recursos oriundos do rendimento líquido de tributos pagos pela população
Agraciado com cerca de R$ 1,1 milhão, o Instituto Tocar, com sede na Asa Norte, está focado em trabalhar as raízes das famílias, capacitando monitores e educadores da primeira infância para promoverem uma infância saudável. “A transformação social tem que ser estabelecida na primeira infância. Já temos creches credenciadas de várias RAs, que serão beneficiadas com o projeto de treinamento e capacitação para profissionais”, adiantou a fundadora e presidente do instituto, Regina de Almeida.
O Instituto Meninos do Pôr do Sol também teve seu projeto aprovado e promete mudar a realidade de mais de 700 crianças e adolescentes da região no próximo ano. “Serão várias modalidades esportivas, como futsal, judô, balé, música, dança e informática, além de assistentes sociais e psicólogos atendendo as famílias”, explicou a representante da organização, Taila Grabriela.
Para o presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF (CDCA-DF), Eduardo Chaves, embora a pandemia tenha agravado diversos problemas na política da infância, afetando, inclusive, a saúde mental de crianças e adolescentes, fomentar os projetos de promoção, proteção e defesa desse público é resultado de muito trabalho e dedicação da sociedade civil e do governo. “Este é um momento histórico. Sociedade civil e governo se uniram para avançarmos e estamos conseguindo trabalhar, vencendo a burocracia e promovendo políticas públicas importantes”, apontou.
“Este feito histórico mostra o comprometimento deste governo com toda a população que mais precisa. Criança e adolescente são prioridades absolutas do Estado, prioridade absoluta para o governador Ibaneis Rocha”, ressaltou a secretária Marcela Passamani que garantiu, ainda, olhar atento à execução de todos os projetos contemplados.
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