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Traficante é preso por plantar maconha e faturava quase R$ 1 milhão ao ano

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Universitário tinha esquema de plantio com padrão elevado
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Universitário tinha esquema de plantio com padrão elevado

O estudante de direito Felipe Coutinho Vaz, de 31 anos, preso por tráfico de drogas na manhã desta quarta-feira, faturava quase R$ 1 milhão por ano de plantio de skunk — variante mais alucinógena de maconha . Segundo as investigações, o universitário , pego em flagrante por policiais da 24ª DP (Piedade), em Maricá, na Região dos Lagos, vendia cada 1 kg da droga por cerca de R$ 30 mil. A Polícia Civil apurou ainda que a cada três meses a colheita gerava de cinco a oito quilos de skunk, o que lhe rendia de R$ 800 mil a R$ 960 mil ao ano.

De acordo com as investigações, o suspeito era o responsável por plantar skunk para revenda e em sua casa foram apreendidos mais de mil pés da droga. O skunk era vendido para pessoas de alto poder aquisitivo da Região Oceânica de Niterói, Região dos Lagos e alguns bairros da capital fluminense.

“Provavelmente ele só vendia (o skunk) no varejo. As pessoas que compravam eram de alto poder aquisitivo, a droga chegava a ser vendida pro destinatário final por R$ 100 a grama. Não temos como afirmar ainda que ele vende para alguma comunidade”, explicou o delegado Tiago Ventirinni, titular da 24ª DP.

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Os agentes apuraram que a apreendida poderia gerar algo em torno de cinco a oito quilos de skunk. “Cada quilo é vendido a R$ 30 mil. Os agentes apuraram que a colheita apreendida poderia gerar de R$ 180 mil, R$ 200 mil. Com cada planta dessa ele poderia ter várias ramificações”, disse o delegado.

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Venturinni contou que chegou até o suspeito durante as investigações sobre o tráfico de drogas do Morro da 18 e do Morro do Urubu, ligados à facção Comando Vermelho. No entanto, segundo o delegado, ainda não é possível fazer alguma relação do universitário com organização criminosa.

Na análise de Venturinni, Felipe mantinha em sua casa um esquema sofisticado de plantação, que chamou a atenção dos policiais. “Ele não trabalhava sozinho, mas na parte das técnicas de plantio e colheita, como controle de PH da água, controle de temperatura, ar condicionado split, utilização de lâmpadas artificiais específicas em tempos intercalados, essa parte da técnica avançada ele que era o cabeça. A estrutura dele de plantio era muito boa, eu nunca tinha visto nada parecido”, declarou Venturinni.

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Os policiais contaram que Felipe falou, informalmente, que aprendeu todas as técnicas de cultivo através de vídeos no YouTube e começou a plantar para consumo próprio, pois teria problemas psiquiátricos e queria usar o cannabis para tratamento.

“Ele já planta há um tempo, mas não sabemos há quanto tempo ele planta para revenda. A partir de agora, as investigações terão desdobramentos para analisar a participação de mais pessoas, individualizar as condutas”, finalizou o delegado.

Segundo o titular da 24ª DP, o skunk é uma semente modificada da  maconha com uma alta concentração de THC, que é o princípio ativo da cannabis. A diferença torna a droga ainda mais potente e alucinógena que a maconha. As sementes costumam vir do exterior, geralmente do Uruguai, da Califórnia ou da Holanda.

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