Subvariante XBB.1.5 do coronavírus é identificada em Aparecida de Goiânia

A XBB.1.5 foi identificada pela primeira vez na cidade e é considerada a mais preocupante por sua alta transmissibilidade

 

O Programa de Sequenciamento Genômico da Prefeitura de Aparecida de Goiânia identificou, na última quinta-feira (2), oito subvariantes da Ômicron em circulação na cidade. Dentre elas, a que aumenta o alerta dos profissionais, a XBB.1.5, identificada pela primeira vez na cidade, considerada a mais preocupante pela alta transmissibilidade. 

A Superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Fabiana Ribeiro, informou que o caso encontrado é de uma paciente de 18 anos de idade, diagnosticada com Covid-19, no último 17 de janeiro. “Ela apresentou sintomas gripais, tais como dor de cabeça, tosse e dor de garganta e constatamos que os contatos familiares (esposo, filho, sogro, sogra) também tiveram a doença, no mesmo período, todos sem necessidade de hospitalização. A paciente negou que tenha feito viagens ou tido contato direto com pessoas de outros estados”, destaca a gestora. 

Daniela acrescentou que foi realizada busca no sistema de informação de vacinação contra a Covid-19 e não foram identificados registros de que a paciente tenha sido vacinada. “Apenas um de seus contatos apresentou resultado positivo para a doença e possui registro de uma dose da vacina Pfizer”, explica. 

No Brasil, de acordo com o banco de dados da GISAID, foram notificados, até o momento, seis casos da XBB.1.5, sendo três em São Paulo, um no Rio Grande do Sul, um no Espírito Santo e outro no Amazonas. Com a descoberta em Aparecida, Goiás entra na lista com o sétimo caso detectado no País. 

Vacinação 

Com 1.301.050 doses de vacinas aplicadas, até o início de janeiro de 2023, Aparecida estima que já imunizou com duas doses praticamente toda a população adulta da cidade (98%), estimada em 422.666 habitantes, de acordo com dados do IBGE. Já a cobertura vacinal com a  terceira dose é de 42%, com a quarta dose é de 14%.

Dentre os adolescentes de 12 a 17 anos, estimados em 55.212 habitantes, 78% receberam a primeira dose, 55% a segunda dose e apenas 15% procuraram os postos para receber o reforço. Por fim, na população infantil entre seis meses e 11 anos, estimada em 78.983 habitantes, a cobertura vacinal com a primeira dose é de 51%, com a segunda dose é de 31%.