Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Política

Setor produtivo discute, em audiência pública, o tema “Economia Colaborativa” nesta sexta-feira, às 9 horas, de forma remota

Publicado

em


Uma audiência pública com representantes do setor produtivo debate o tema “Economia Colaborativa”. Organizada pelo deputado Virmondes Cruvinel (Cidadania), a reunião acontece nesta sexta-feira, 11, às 9 horas, por meio da plataforma Zoom. “O encontro é para discutir um projeto de lei de nossa autoria que  já aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação. A matéria é  uma sugestão do setor produtivo, para tratar do incentivo à economia colaborativa”, reitera o parlamentar.

Cruvinel explica que a ideia é fomentar iniciativas que promovam a permuta e a doação de serviços em plataformas multilaterais, com a possibilidade da troca de bens e serviços sem uso de moeda. “Esse modelo econômico reconhece o crédito colaborativo e a articulação inteligente entre as ofertas e as  demandas. Com isso, é possível aquecer a economia e reduzir custos, além de ajudar os pequenos negócios que estão meio parados, por causa da crise”, pontua. O parlamentar ressalta a importância de debater a matéria, a fim de que seu trabalho, enquanto legislador, faça a diferença na defesa do empreendedorismo em Goiás, na Assembleia Legislativa. 

Conforme o texto do processo 2039/20que institui a Política Estadual de Estímulo, Incentivo e Promoção da Economia Colaborativa, o intuito maior é a maximização do uso ou exploração de um bem ou recurso, de forma a aumentar os benefícios dele decorrentes, devido à diminuição do período de ociosidade do bem ou recurso, possibilitada pela disseminação do uso de dispositivos eletrônicos que permitem a conexão e interação de pessoas em grandes redes de compartilhamento e pela disponibilização de avaliação de qualidade pelos usuários dos bens ou recursos. 

Dentre os objetivos da política pública, é possível destacar a desburocratização da entrada das soluções de economia colaborativa no mercado, com criação de processos simples e ágeis para abertura e fechamento de iniciativas dentro do conceito do consumo colaborativo, além de propiciar segurança e apoio para as empresas em processo de formação. 

Na redação da proposta, o deputado explica que a economia colaborativa e compartilhada marca as relações humanas desde os tempos remotos, quando agricultores praticavam o escambo dos excedentes de suas produções. “Essa técnica se modificou e evoluiu ao longo dos anos e, hoje, já é possível suprir demandas por bens e serviços com base na troca, utilizando meios tecnológicos que aproximam as pessoas, facilitam as transações e contribuem para que as empresas superem os últimos anos de crise no País”, realça.

Por sua vez, nos tempos atuais, a evolução da tecnologia, além de permitir, cada vez mais, a disseminação das práticas de escambo, possibilita a organização das chamadas permutas multilaterais. “Diferente do modelo bilateral, onde a troca acontece entre duas pessoas, o modelo multilateral gera maior possibilidade de satisfação das partes, por ser bem mais democrático. Nesse modelo, as partes podem escolher exatamente o que querem consumir no hall de oportunidade de serviços e produtos oferecidos em permuta, o que exige a intermediação de agentes que garantam a segurança durante a transação entre as partes interessadas”, enuncia Cruvinel.

Publicidade
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Entrar

Deixe um Comentário

CIDADES

PLANTÃO POLICIAL

POLÍTICA

ECONOMIA

MAIS LIDAS DA SEMANA