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Servir orienta os beneficiários sobre a epilepsia
Servir orienta os beneficiários sobre a epilepsia
26/03/2021 – Mylena Ribeiro/Governo do Tocantins
No Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia, 26 de março, o Plano de Saúde dos Servidores do Tocantins (Servir) traz uma série de informações a respeito da doença e orienta usuários a fazer uso do Plano para fins de diagnóstico e tratamento.
A epilepsia é consequência de uma atividade elétrica cerebral anormal, quando os neurônios, que supostamente são ligados e transmitem a corrente de estímulos elétricos, disparam juntos e excessivamente, gerando crise convulsiva. O neurologista é o médico especialista mais indicado para acompanhamento dos casos e o Servir conta com nove prestadores no Tocantins que podem ser conferidos no Guia Médico, disponibilizado no site do plano.
O diagnóstico ocorre com os relatos de pacientes e familiares, confirmado por ressonância magnética ou vídeo-eletroencefalograma, exame que permite registrar a atividade cerebral e filmar o comportamento do paciente em uma monitorização que pode durar 12, 24 ou até 48 horas, sendo fundamental para uma avaliação precisa do quadro. Na ausência de profissional neurologista, o clínico-geral também pode ajudar.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a epilepsia é uma das doenças neurológicas mais comuns, afetando quase 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Sua incidência no mundo é maior em países menos desenvolvidos e, embora de forma mais branda que os primeiros colocados, o Brasil é um dos países com grande prevalência da doença no mundo, com uma média de incidência de 4 casos a cada 1.000 habitantes.
Além de tumores, as principais causas de epilepsia são os traumatismos cranianos, como exemplo, acidentes automobilísticos que causam determinados processos inflamatórios no cérebro, e anos depois, a pessoa desenvolve a doença. Cerca de 70% dos pacientes controlam as crises com medicamentos prescritos pelo médico responsável pelo acompanhamento do paciente, para que as atividades neuronais permaneçam sem sequelas. Quando não há o uso da medicação, o paciente pode até vir a apresentar disfunção nos neurônios.
Primeiros socorros
Caso você presencie uma pessoa com crise epilética, é preciso sempre contar o tempo de duração. Garanta a segurança da pessoa, retirando objetos que podem ser perigosos, como canetas e objetos cortantes, e deite a pessoa de lado para que não haja risco de engasgamento. Além disso, faça companhia e busque acalmar o indivíduo que pode sofrer algum tipo de confusão mental após a crise.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) deve ser imediatamente acionado, pelo 192, quando as crises ultrapassam cinco minutos de duração, assim como nos casos em que o paciente apresentar dificuldade para respirar, ou quando há ferimentos, gravidez, doença prévia, sobretudo, quando a crise ocorre na água ou ainda quando é a primeira ocorrência.
Preconceitos e mitos
Para diminuir o preconceito, a disseminação de informações é primordial. Muitas pessoas têm preconceito grande quanto à epilepsia e, a partir disso, muitos mitos existem, como a crença de que pessoas com epilepsia são incapazes ou que a saliva das crises é contagiosa. É importante ressaltar que é preciso diminuir essa barreira social com informações completas. Para pessoas com epilepsia, a pior crise é o preconceito.
Edição: Luiz Melquiades
Revisão Textual: Marynne Juliate
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