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Sem salários, médicos intensivistas abandonam hospital referência em Covid-19

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Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP)
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Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP)

Um grupo de vinte e nove intensivistas anunciou a saída do  Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) , em Goiânia, após não receberem o pagamento dos salários desde dezembro. Os médicos reclamaram também de sobrecarga de trabalho.

O hospital público, que é considerado referência no atendimento a pacientes com Covid-19 , agora corre risco de ficar sem médicos suficientes para fazer o acompanhamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A unidade é gerida pela organização social (OS) Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), e foi uma das que recebeu pacientes transferidos de Manaus (AM) para Goiás, no dia 18/1 deste ano. Foram 14 no total; seis deles morreram, sete já receberam alta e um continua internado.

Segundo o  Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego ), todos os funcionários ho hospital, de todas as especialidades, sofrem com os atrasos nos pagamentos.

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Na carta ao hospital, os médicos explicam que foi feita uma “negociação exaustiva” para reverter a situação, mas que, mesmo assim, não houve resposta positiva por parte do hospital.

Os médicos também reclamam de falta de materiais e profissionais suficientes para oferecer um atendimento adequado aos pacientes.

A prefeitura de Aparecida de Goiânia afirmou que está em dia com os repasses financeiros. Já o IBGH, alega que os médicos são funcionários de uma empresa terceirizada, chamada IMED, e que essa empresa é que estaria gerando o atraso dos pagamentos.

*Com informações do Metrópoles

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