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Política

Saúde prorroga vacinação até 30 de setembro e Gustavo Sebba reforça importância da imunização contra a poliomielite

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A vacinação de crianças contra a poliomielite tem enfrentado baixa adesão. Em função disso, o Ministério da Saúde decidiu prorrogar a campanha até 30 de setembro. Até agora, pouco mais de 30% do público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação foi atingido. A vacina é destinada a crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, sendo a meta do Ministério da Saúde atingir 95% do total. As autoridades de Saúde reforçaram que o imunizante continuará disponível nos postos de todo o País.

No entanto, conforme largamente divulgado pela imprensa goiana nos últimos dias, mais da metade dessas crianças não receberam a vacina. Ao ressaltar a importância do cuidado com as crianças, o deputado Gustavo Sebba (PSDB), que é médico e presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), lembra que por muitos anos a poliomielite assombrou famílias de todo o mundo.

“Graças à ciência, começou a ser produzida uma vacina e o desafio do poder público no Brasil foi criar uma rede de vacinação ampla e campanhas educativas para conscientizar a população sobre a importância da vacina”, diz Sebba. Ele rememora, inclusive, que por muitas décadas a pólio deixou de ser um problema e lamenta que os índices atuais de vacinação voltaram a preocupar quem trabalha pela saúde.

“Essa questão precede a pandemia, mas se agravou com o debate sobre as vacinas contra a covid. Como as pessoas começaram a se informar mais sobre todo o processo de produção de vacinas, as inseguranças que a população teve décadas atrás foram retomadas com força e sem uma reposta eficiente da ciência e do poder público, pois os olhos estavam voltados para a questão emergencial da pandemia”, explica.

O parlamentar defende que “agora não tem desculpa” e as pessoas precisam retomar os esforços para demonstrar a segurança e eficácia das vacinas contra a poliomielite. “Não será um trabalho fácil, mas quanto mais demorar, pior será o cenário. O desafio é conscientizar em tempos de redes sociais. No passado, a informação chegava pela televisão e rádio, meios de comunicação que tinham uma linguagem menos difusa. Hoje, as campanhas contra a pólio dividem espaço com teorias da conspiração nos sites de buscas. Por isso, o desafio precisa ser redobrado para proteger nossas crianças contra a poliomielite”.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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