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Saúde alerta para incapacidades provocadas pela hanseníase

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) faz um alerta para o diagnóstico tardio da hanseníase, uma doença endêmica no Estado do Tocantins que pode provocar incapacidades físicas e deformidades irreversíveis. Na última sexta-feira do mês de outubro, 28, é celebrado o Dia Estadual de Luta Contra a Hanseníase e tem o intuito de alertar a sociedade sobre os sinais e os sintomas da doença, que tem cura e tratamento na rede básica de saúde dos municípios.

A coordenadora da área técnica da Hanseníase, da SES-TO, Regina Maria Figueiredo Garcia Teixeira relata que, “o Estado do Tocantins é considerado hiperendêmico conforme os parâmetros do Ministério da Saúde e ocupa o 2° lugar no ranking nacional de maior número de casos notificados. Por isso, reforçamos a importância do diagnóstico na fase inicial da doença, do tratamento oportuno e cura, visando eliminar fontes de infecção, reduzir e/ou minimizar os sofrimentos causados pelas incapacidades físicas resultantes do diagnóstico tardio”.

O Dia Estadual de Luta Contra a Hanseníase pretende chamar atenção dos municípios para desenvolverem atividades relacionadas à prevenção de Incapacidades, levando em consideração os dados registrados. No Tocantins, foram diagnosticados 756 novos casos de hanseníase em 2021 e, este ano, já foram registrados 414 novos pacientes.

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A doença

A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.

Os sintomas acometem os nervos dos membros inferiores, superiores e face de forma lenta, por isso as alterações podem passar despercebidas, muitas vezes só são detectadas em estágio avançado. Também pode se identificar a doença com manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato, formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores; diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés.

A transmissão é feita por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, na tosse e no espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da doença. Por isso todas as pessoas que convivem ou conviveram com o doente devem ser examinadas.

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Tratamento

O medicamento é distribuído gratuitamente nas unidades básicas de saúde e deve ser tomado diariamente até o término do tratamento. Caso não haja tratamento, a doença pode causar lesões severas e irreversíveis. O tratamento cura a doença, interrompe sua transmissão e previne incapacidades físicas. Quanto mais cedo for iniciado, menores são as chances de agravamento da doença.

Fonte: Governo TO

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