Nacional
Rio registra em outubro menor taxa de testes positivos de covid-19
O estado do Rio de Janeiro teve no mês de outubro a menor taxa de diagnósticos positivos para testes da covid-19. O índice de 10% é o mais baixo registrado desde o início da série histórica da pandemia. O monitoramento realizado pela Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde registrou uma redução de 13% nos exames com resultados positivos em relação aos realizados em setembro.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, o índice é devido ao avanço da vacinação, “Já tivemos uma redução significativa e sustentável nas últimas quatro semanas no número de casos, óbitos e na taxa de ocupação”.
Pico da doença
O pico da taxa de positividade foi de 48%, registrado em abril do ano passado, quando o estado enfrentava a primeira onda da pandemia do novo coronavírus e poucos testes estavam disponíveis para a população. Os índices voltaram a subir em dezembro de 2020, durante a segunda onda da covid-19, ocasião em que a taxa chegou a 42%.
A coordenadora de informações e Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Luciane Velasque, a taxa de positividade é um indicador da circulação do vírus. “Esse número de 10% significa que a cada 100 exames realizados, dez resultaram em positivo. Isso quer dizer que já chegamos a registrar quase 50 testes positivos a cada 100 e agora estamos com os números em frequente queda”, revelou.
Para avaliação do cenário epidemiológico da covid-19, são considerados os dados de capacidade instalada, taxa de ocupação e previsão de esgotamento de leitos, e epidemiológicos, como a variação do número de casos e óbitos e taxa de positividade. Nas últimas quatro semanas, o Mapa de Risco da Covid do Estado, os índices vêm registrando queda sustentável.
A 54ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada na última sexta-feira (29), registrou pela primeira vez na série histórica uma região com bandeira verde (risco muito baixo para covid-19). Na média geral do estado, o número de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caiu 45%; e de óbitos 52%.
Edição: Aline Leal
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