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Reeducandos da Papuda aprendem a restaurar móveis
“A proposta do curso é desenvolver os potenciais dos reeducandos, transformando-os em profissionais, além de promover a reintegração dos mesmos”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
Um curso promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania, por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap-DF), vai capacitar 20 reeducandos do Sistema Penitenciário do Distrito Federal na arte do restauro de móveis. Nas aulas, os alunos aprenderão técnicas de marcenaria, com produção, conservação e restauração de móveis de madeira.
“A restauração de móveis pelas mãos dos reeducandos, além de preservar o meio ambiente, trará um novo ofício a cada um”, aponta a diretora executiva da Funap-DF, delegada Deuselita Martins. “A proposta do curso é desenvolver os potenciais dos reeducandos, transformando-os em profissionais, além de promover a reintegração dos mesmos”, complementa a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
A iniciativa foi idealizada após a celebração de acordo de cooperação técnica entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) e a Funap-DF e conta ainda com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-DF).
O Curso de Restauro de Móveis começou nesta segunda-feira (20) e, ao longo de 160 horas/aula, os alunos – todos da Papuda – vão desenvolver novas habilidades técnicas, restaurando cinco peças de mobiliário do designer polonês naturalizado brasileiro Jorge Zalzupin (1922-2020), doados pelo Tribunal de Contas da União ao IFB.
Outra expectativa dos realizadores é, com esse projeto, fortalecer a consciência de preservação da memória, através da recuperação física e estética do acervo de móveis existentes em espaços públicos, como o Palácio do Itamaraty, Universidade de Brasília e Museu Vivo da Memória Candanga e demais instituições públicas a serem inseridas no plano.
A Funap-DF vem desenvolvendo diversas atividades no âmbito prisional, possibilitando às pessoas que se encontram em privação de liberdade e egressos condições efetivas de inclusão social. Tendo como valores mudança, inovação, respeito, dignidade e valoração da pessoa humana.
*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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